O sol da manhã se estendia pelas quando o jato particular de Dominico levantou voo. Isabelle observava pela janela o Lago Pergusa ficando para trás, como um símbolo de tudo que viveram até ali: a dor, o renascimento, o amor e as batalhas que os haviam tornado mais fortes. Ao seu lado, Catherine sorria animada, com os olhos fixos nas nuvens, enquanto os gêmeos dormiam nos pequenos berços adaptados do jatinho, embalados pelo som suave da aeronave.
Dominico, sentado à frente, olhava para sua família como quem contempla o que há de mais valioso no mundo. Não havia reuniões, planos de guerra, vingança ou códigos de honra naquela viagem. Apenas descanso, amor e os pequenos prazeres da vida simples — que para ele, o temido El Príncipe, eram o mais raro dos tesouros.
— Está pronta para nossa primeira parada? — ele perguntou a Isabelle, inclinando-se sobre o assento para acariciar sua mão.
— Nunca estive tão pronta para algo assim — respondeu ela, com um sorriso leve, sereno, um brilho nos olh