Secuela: Legado del Don. El príncipe mestizo vinculado al alma de un antiguo lobo guerrero, Naiko. Unidos por el destino y aprendiendo el uno del otro, esperando encontrar a la mitad que le hace falta a su alma para sentir que encajan en un lugar. El destino es cruel y despiadado según, Naiko, cuando por fin vio el rostro de la mujer que debía ser lo que lo libere de la soledad eterna. Su deseo de matarla en ese momento fue frenado por el olor que la identifica como su alma gemela, su luna y su razón de existir. Jazmín Naranja Limón Tres olores mezclados con algo más y que heló la sangre de ambos: miedo. Es allí donde Naiko se da cuenta de que su destino está jodido, ya que no puede saciar su sed de venganza. Ella le pertenece. Será suya por la eternidad.
Leer másRaven
Caminhei pelos corredores dessa mansão enorme.
Minhas mãos tremiam e suavam de nervosismo.
Meu corpo ainda estava coberto de feridas, principalmente as do abdômen, que quase tiraram minha vida.
Eu estava a caminho de ver meu salvador, o homem a quem devo estar viva hoje. Mas, acima de tudo, o único homem que pode me dar vingança e redenção.
Fui conduzida até uma sala enorme e, no final, quase como se estivesse num trono, o vi sentado, revisando alguns papéis sobre uma mesa gigantesca.
Só de estar na presença dele eu já me sentia intimidada. Ele é um Alfa puro. Mas eu... eu também não sou qualquer coisa, não mais. Então, busquei coragem dentro de mim e caminhei até o Alfa Walker.
— Disseram que você pediu uma audiência comigo, que era algo muito importante — ele disse com aquela voz profunda, sem nem levantar os olhos do que estava lendo.
— Eu tenho uma proposta pra te fazer — soltei depois de engolir em seco, e minha loba me dava forças, mesmo que a pressão do Alfa a mantivesse submissa.
— Que proposta você acha que pode me fazer que realmente me interesse? — ele finalmente levantou os olhos e me olhou com aqueles olhos azuis, frios e indiferentes, que pareciam congelar até a alma.
— O trono do Rei Alfa. É isso que eu posso te dar — respondi, e agora sim, eu tinha a atenção dele.
Por um segundo achei que ele fosse rir na minha cara, mas não. Ele apenas continuou me encarando, fazendo minhas pernas começarem a ceder.
Mas eu não vou mostrar fraqueza. Nunca mais.
— Isso é conversa grande pra uma lobinha escrava que quase morreu dias atrás. Você acha que eu tenho tempo pra perder com piadas? — a temperatura na sala começou a cair.
— Eu não tô brincando, Alfa Walker. Eu, Raven Centuria, sou descendente do Clã Centuria, Doma-Lobos de Fogo, e posso provar isso.
— Meu poder pode te levar até o trono que você tanto deseja.
Fez-se um silêncio na sala, e ele continuava me encarando, como se quisesse despir minha alma.
Mesmo com a vontade de baixar a cabeça, aguentei a intensidade e a dominação dele o máximo que pude.
Devolvi o olhar com toda a segurança que consegui mostrar, porque eu não estava mentindo.
— Digamos que eu acredite. Que você seja descendente de um Clã que eu só ouvi falar em lenda.
— Suponhamos que as provas me convençam e que você realmente me leve ao trono com seu poder... o que você quer em troca?
— Quero vingança. Quero proteção da sua matilha e poder, enquanto restauro o meu. Não quero mais ser pisada por ninguém — respondi sem hesitar nem por um segundo.
— Se você é descendente das Centurias, então já deveria ser poderosa. Mas, sinceramente, você mal consegue manter a própria vida. Isso me faz pensar de novo que está brincando comigo. E espero, por seu bem, que não seja o caso.
— Meu poder ainda não foi restaurado por completo. Ficou selado por muito tempo. Existem coisas que preciso fazer pra fortalecê-lo. Eu estaria muito vulnerável no início, como estou agora. E é por isso que preciso da sua ajuda — confessei, mordendo o lábio inferior, nervosa, porque o que vinha a seguir era a parte mais crítica.
Negociar com esse Alfa imponente não é pra quem tem problema no coração.
Vi ele olhar pra minha boca com aqueles olhos azuis frios e cortantes, e apertei ainda mais minhas mãos ao lado do corpo, rezando pra que ele não me expulsasse da matilha quando eu dissesse o que vinha a seguir.
— Então, pequena Raven... por que não para de rodeios e me diz logo o que realmente quer de mim? — a voz rouca dele ecoou, e por um segundo eu jurei que ele podia ler meus pensamentos.
— Eu... eu quero que me aceite como sua Luna — disse, e por um instante, percebi surpresa na expressão que sempre parecia congelada.
— Isso é impossível. Esse cargo é só da minha companheira destinada, quando eu encontrá-la — ele respondeu depois de alguns segundos.
— Eu não quero pra sempre. Seria só provisório. Eu preciso de algumas coisas... pra acelerar meu poder... coisas que só um Alfa poderoso pode me dar... — gaguejei um pouco, com o rosto queimando de vergonha. Eu devia estar vermelha como um tomate.
— Quando todos tivermos o que queremos, eu vou embora. Vou partir sem olhar pra trás. Nunca vou ser um peso na sua vida e renunciarei à posição de Luna falsa — prometi logo em seguida.
— Se sua companheira aparecer antes, eu também vou renunciar. Vou achar outro jeito de alcançar meus objetivos. Jamais vou ocupar um lugar à força, que sei que não me pertence.
— Seria apenas um acordo entre nós dois. Uma farsa. Nada mais que isso. Sem sentimentos envolvidos.
— Ninguém precisa saber que estamos nos usando — continuei prometendo, cada vez mais nervosa, porque ele tinha se levantado e estava vindo na minha direção.
O corpo imponente dele, com quase dois metros de altura, praticamente me cobria inteira.
Os cabelos loiros platinados, na altura dos ombros, balançavam enquanto ele caminhava com passos firmes, me envolvendo completamente com sua presença, com aquele cheiro de floresta selvagem e tundra, que sempre dominava meus sentidos quando ele estava por perto.
Se não fosse porque já partiram meu coração em mil pedaços, e porque sei muito bem que esse Alfa não é pra mim, eu cairia sem pensar duas vezes nos encantos dele. Qualquer mulher cairia.
— Se tudo o que você me disse for verdade, se me provar que pode mesmo se tornar alguém tão poderosa, então eu vou te tornar minha Luna e te dar o poder e a vingança que você quer agora — ele me prometeu, tão perto, que o hálito quente dele tocou meu rosto.
Tive coragem de levantar a cabeça e encará-lo diretamente. Poucos ousavam fazer isso.
Se existe um Alfa capaz de restaurar minha herança, é esse homem magnífico na minha frente.
— Ao ser sua Luna, tem que saber que seria em todos os sentidos, com todas as obrigações que isso traz.
— Eu vou cumprir as minhas com a sua matilha, mas preciso que cumpra as suas... na... na... intimidade — quase engasguei no final da proposta mais vergonhosa que já fiz na vida.
Se não fosse pelas malditas condições pra liberar e dominar meus poderes, nunca estaria pedindo isso a um homem.
Ainda mais depois da minha única e primeira experiência, que foi um desastre total nesse sentido.
— Acho que não vou ter nenhum problema com as minhas obrigações... na intimidade — ele respondeu num tom baixo, e senti o olhar dele percorrendo meu corpo, que se arrepiou — e não foi de medo.
Em vez de me irritar com a ousadia dele, senti um fogo começando a se acender dentro de mim.
— Então, Alfa Walker... se eu provar meu potencial... temos um acordo?
— Temos um acordo, Raven Centuria.
El sol de la tarde acariciaba suavemente el jardín trasero de la mansión, bañándolo en una luz cálida y dorada. Todo estaba listo para el día especial de Hakon y Kusi. El ambiente era íntimo, tal como ellos lo habían deseado, con solo su familia cercana como testigos de aquel momento tan esperado. Bajo un viejo roble que se alzaba majestuoso en el centro del jardín, un arco sencillo adornado con flores silvestres en tonos blancos y lavanda marcaba el lugar donde se darían el sí.Kusi estaba en una de las habitaciones de la mansión, terminando los últimos detalles de su atuendo. Su vestido de lino blanco era sencillo pero elegante, con delicados bordados hechos a mano que resaltaban su figura. El cabello estaba recogido en un moño bajo adornado con pequeños jazmines, y sus ojos brillaban con una mezcla de nervios y felicidad.Lirio estaba con ella, ajustando los últimos pliegues del vestido mientras Dafne, emocionada, revoloteaba por la habitación sosteniendo un pequeño ramo de flores.
Con una sonrisa en sus labios Lirio despierta envuelta en los fuertes brazos de Dantes que se encuentra detrás de ella, ya han pasado dos años desde su boda. En los cuales se han dedicado a cuidar de su hija Dafne, ser una familia muy normal en la que Dantes va al trabajo temprano y vuelve para la comida. Lirio por su parte también estudia arquitectura después de pasar un año completo realizando clases privadas para poder sacarse la secundaria, ya que nunca se le permitió hacerlo en la manada de Dominick. Las manos del príncipe se deslizan por su vientre abultado, ya que tiene tres meses de embarazo, pero como Dafne este cachorro nacerá en seis meses. Una patada por parte del bebé hace a la loba sonreír y llevar su mano allí justo en el momento que Dantes posa la suya.—Es muy fuerte —escucho murmurar al príncipe con su voz ronca detrás de ella, el bebé volvió a dar otra patada y Dantes hizo a Lirio girar, se movió bajo las colchas y luego lo sintió su barba raspar en su vientre—. H
El auto estaba estacionado en una carretera solitaria, rodeado por la oscuridad de la noche. Las luces de la ciudad brillaban a lo lejos, un tenue reflejo en el parabrisas del auto. Dentro del vehículo, la atmósfera estaba cargada de tensión, un fuego silencioso que llevaba ardiendo meses entre Hakon y Kusi.Kusi, sentada en el asiento del copiloto, se inclinó hacia Hakon con una sonrisa pícara. Sus labios encontraron los de él en un beso lleno de pasión contenida. Hakon respondió al instante, hundiendo una mano en su cabello oscuro y atrayéndola más cerca. El beso se intensificó, y las manos de Kusi comenzaron a explorar el torso firme de Hakon a través de la tela de su camisa.El ambiente era sofocante. Kusi, movida por el deseo, deslizó sus manos hacia los botones de la camisa de Hakon. Sus dedos eran hábiles y decididos, como si cada movimiento estuviera cargado de una necesidad que no podía controlar.—Kusi… —murmuró Hakon contra sus labios, pero no se apartó. La manera en que su
Un mes después…La noche era clara, y la luna llena brillaba con una intensidad que iluminaba el paisaje como si fuera un cuadro pintado por dioses. Lirio caminaba lentamente junto a Dantes, sus dedos entrelazados con los de él mientras el suave susurro del viento acariciaba las hojas de los árboles. Había algo diferente en el ambiente, un aire de anticipación que hacía que su corazón latiera con fuerza.Dantes la había llevado hasta un claro en el bosque, un lugar que Lirio no había visto antes, pero que parecía especialmente preparado para ellos. El suelo estaba cubierto de pétalos de flores blancas y rojas, y pequeñas luces colgaban de las ramas, como estrellas atrapadas en los árboles. Una mesa sencilla pero elegantemente decorada se encontraba en el centro, con una cena ligera esperando bajo la suave iluminación.—Dantes... esto es hermoso —susurró Lirio, sus ojos recorriendo el lugar mientras su voz se llenaba de asombro.Él la miró con una sonrisa tierna, pero había un destello
—No voy a negar que estoy nerviosa —anunció Kaori, mirándose al espejo de cuerpo completo—. No esperaba contarle de esto tan rápido, ¿y si me odia por ocultar la verdad? —preguntó, dirigiéndose a Kazuma, que se veía relajada en un vestido rosa palo.—Sven es muy simpático —respondió Kazuma, mirándola con ternura para tranquilizarla—. Seguro que entenderá, como Gunnar, la razón por la que nos ocultamos de ellos —añadió.—Yo no me hago ilusiones con el rubio estúpido —gruñó Kusi, que se había mantenido en silencio mientras hacía ondas en su cabello—. Se ve que es un arrogante, prepotente e imbécil de las cavernas —añadió con el ceño fruncido.—No sé qué puedo decirte de él, ya que se ve muy reservado —susurró Kazuma—, pero confío en que no habrá problemas. Eres hermosa y segura de ti misma —añadió, guiñándole un ojo, lo que hizo que Kaori sonriera un poco.Las trillizas estuvieron listas en cuestión de una hora. Bajaron hasta la sala, donde su padre conversaba con Dantes mientras brindab
—¿Dónde vas con toda esa comida? —interrogó Sven al ver a su hermano subir las escaleras vestido únicamente con un pantalón de chándal y cargando una bandeja llena de diferentes platillos.—A mi habitación —respondió Gunnar con obviedad.Sven abrió la boca, sorprendido. No tanto por la exagerada cantidad de comida, sino por la hora y el hecho de que su hermano mayor estuviera encerrado en su aposento. Sin embargo, un olor familiar llegó a su nariz, y sus ojos se abrieron como platos.—Estás con ella —afirmó, alzando las cejas.—Sí —respondió Gunnar, esbozando una sonrisa.—¡Diosa! Ve, ve —exclamó Sven, haciendo gestos como si estuviera arreando ganado para que Gunnar continuara su camino.Gunnar negó con la cabeza, divertido, y siguió hacia su habitación. Al entrar, encontró a Kazuma abotonando algunos botones de la camisa que él había dejado en la cama.—Te ves muy hermosa con mi ropa —dijo Gunnar, depositando la bandeja sobre una pequeña mesa. Se acercó a ella y retiró con cuidado a
Último capítulo