49. O DESESPERO DE DEISE
A cena rapidamente atraiu atenção. Motoristas saíram de seus carros atônitos, correndo para tentar entender o que havia acontecido. Um dos veículos envolvidos pegava fogo à distância, enquanto o carro de Maria permanecia parcialmente amassado no canteiro central, com a porta completamente retorcida.
Mas o mais estranho de tudo... o causador do acidente — o misterioso carro azul — havia desaparecido como fumaça. Nenhum sinal dele. Nenhuma placa visível. Como se nunca tivesse existido.
A ambulância não demorou a chegar, guiada por ligações frenéticas ao 911. Os paramédicos agiram com precisão. Encontraram Maria inconsciente, com ferimentos visíveis no rosto e nos braços. Ela ainda respirava, mas havia marcas estranhas de impacto, como se o acidente tivesse sido meticulosamente calculado para não matá-la — apenas feri-la gravemente.
Enquanto tudo isso acontecia, Deise ria suavemente com Miguel, que preparava um lanche com a naturalidade de quem está apaixonado e em paz.
O celular de Deis