14. EU AMOR VOCÊ!
Quando Deise chegou ao hospital com Matias nos braços, o mundo parecia girar mais rápido do que ela conseguia acompanhar. Seu coração batia forte, o suor escorria por suas têmporas, e a angústia em seu peito parecia crescer a cada segundo. O menino ardia em febre, sua pele estava pálida, e os olhos, antes vivos e curiosos, estavam semicerrados, sem brilho. Ela sentia o corpo do garoto tremer em seus braços e fazia de tudo para não deixar o desespero transparecer.
Assim que entrou na ala de emergência pediátrica do Hospital Central de Nova Iorque, um grupo de enfermeiros correu para recebê-la. Ela teve que conter as lágrimas enquanto o entregava nos braços dos profissionais.
— Ele está com febre alta, vomitando e tremendo. A babá me ligou desesperada. Por favor, ajudem meu menino! — suplicou.
— Fique tranquila, senhora. Vamos cuidar dele agora — respondeu uma médica gentil, guiando a equipe para dentro da sala de atendimento.
Deise hesitou por um segundo, mas ao ver Matias sendo levado