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POV BRUNO

Eu estava na parte de trás da casa, bebendo com o pessoal. Por sorte, não encontrei mais a Leila depois de termos transado no carro.

Quem eu queria encontrar de verdade era a Catarina, mas nem sinal dela.

Até que escutei um alvoroço dentro da casa. Estiquei o pescoço e vi José Eduardo, o pai dele e Corine praticamente discutindo.

— Licença, galera. Já volto — falei, deixando meu copo com bebida sobre um bistrô.

Ao entrar, me aproximei deles.

José Eduardo parecia bem alterado.

— Eu vou agora. O senhor não percebe que vai chover? A Catarina tá sozinha naquela estrada!

— Melhor chamarmos a polícia, que tem treinamento pra isso — dizia seu Nestor.

— Talvez seja o melhor. Ouça seu pai — corroborava Corine.

Nesse instante, um trovão cortou o céu e começou a chover forte.

— Eu não vou esperar. Eu vou agora — disse José, caminhando em direção à porta.

Eu o interceptei:

— Eu vou com você. Vai precisar de ajuda.

Havíamos brigado mais cedo, exatamente por conta da Catarina. José vacilo
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