O Hotel Caravaggio era um colosso de vidro e ouro, uma joia arquitetônica no coração de Nova York. Seus lustres de cristal pendiam do teto como constelações congeladas. Tapetes vermelhos acariciavam o chão e refletiam o brilho suave de luzes estrategicamente posicionadas. O salão principal do evento estava tomado por homens engravatados, mulheres de vestidos elegantes e taças de champanhe tilintando como notas de uma orquestra silenciosa.
Mas quando Giovanni Bianchi entrou naquele espaço, foi como se o ar mudasse de densidade.
Ele vestia um terno preto de alfaiataria italiana, corte impecável que abraçava seu corpo com perfeição. A camisa branca destacava-se como neve recém-caída, e a gravata de cetim negro parecia um corte de navalha atravessando o colarinho. Ao lado dele, Liam caminhava com passos discretos, mas era claro para todos quem dominava o ambiente.
Giovanni não sorria, ele imponha.
— Estamos cercados de tubarões esta noite. — comentou Liam, tentando aliviar a tensão.
— Que