O elevador subiu lentamente até o último andar do hotel. Cada número que se acendia era como um tambor abafado marcando o compasso da raiva que crescia no peito de Giovanni Bianchi. As portas finalmente se abriram e, por um segundo, o silêncio do corredor acarpetado parecia zombar da tempestade que rugia dentro dele.
Liam o seguia, um passo atrás, silencioso como um guarda-costas prestes a testemunhar algo que preferia não ver.
— Giovanni, talvez seja melhor esperar elas descerem com a menina. — ele sugeriu com cautela. — Sophia e Antonella são capazes de lidar com Marie e…
— Ela encostou na minha filha. — a voz do CEO saiu baixa, seca, sem emoção — e por isso, Liam, eu não vou esperar.