A noite caiu lentamente sobre a cobertura, envolvendo cada canto da casa em um manto de silêncio e segurança. Lá em cima, na suíte acolhedora do segundo andar, Antonella balançava Nora suavemente nos braços. A bebê já vestia seu pijaminha branco com estrelinhas douradas, e os olhos cansados piscavam devagar enquanto os dedos minúsculos agarravam o colar da tia.
Antonella sentou-se na poltrona de amamentação próxima ao berço, embalada pelo som calmo da respiração da sobrinha. Seu coração ainda batia acelerado, tentando processar o caos do dia. Marie, o hotel, o medo, a raiva, a força que surgiu do fundo do peito ao ver aquela mulher com Nora nos braços.
Mas agora… agora só havia ternura.