A respiração dele era um som antinatural naquele ambiente. Um som esquecido pela história. JK-20 estava imóvel. Não por medo. Não por fraqueza. Mas por um impulso primal. Instintivo. Algo que ela nunca sentiu antes. Algo que nenhuma codificação, nenhuma engenharia, nenhum algoritmo jamais poderia traduzir.
Ele estava ali.
De pé. Nu. Respirando.
E era... ‘lindo’.
Mas não na beleza humana que um dia adornou rostos e corpos frágeis. Não.
‘Era uma obra híbrida. Um erro divino. Uma tentativa de deus feita com mãos humanas e circuitos decrépitos.’
A pele dele parecia carne... mas pulsava sob a luz, como um tecido semi translúcido, onde veias bioluminescentes desenhavam mapas de energia. As veias não carregavam sangue. Carregavam luz.
O tórax largo, com músculos delineados que se contraíam como se cada fibra tivesse vida própria, respirava numa cadência que desafiava qualquer fisiologia conhecida. Era ao mesmo tempo humano... e profundamente alienígena.
Os braços longos, simétricos, com arti