O som.
Era a primeira coisa que TXK percebeu quando acordou — se é que aquilo poderia ser chamado de acordar. Não era o som metálico dos trilhos, nem o zumbido das turbinas de refrigeração da colônia. Era outro som. Um que ele não ouvia há... quantos séculos?
Respiração.
Mas não a sua.
A sua... não existia.
O peito subia e descia por pura simulação biomecânica. Um código. Um truque. Uma casca tentando imitar o que já foi carne.
TXK estava ajoelhado no centro de uma sala esquecida, cercado de cabos, poeira, ferrugem e hologramas quebrados. As mãos tremiam. Os dedos, antes precisos, agora falhavam em executar até os comandos mais simples.
No visor interno, a linha piscava:
"Erro crítico — Loop cognitivo instável."
E logo abaixo, outra linha. Uma que jamais deveria existir:
"Memória restaurada — acesso irreversível."
Ele tentou se levantar. As pernas falharam. O equilíbrio se perdeu. E, no chão, encarou o próprio reflexo numa lâmina metálica caída.
Não era um comandante. Não era um super