O holograma os envolveu como um espectro de tempos esquecidos. O brilho esverdeado projetava imagens tremeluzentes no ar denso da antiga estação submersa. Havia ali duas figuras humanas — ou algo próximo disso — sentadas frente a frente, em uma cabine ovalada, com painéis translúcidos e símbolos desconhecidos que pulsavam suavemente.
A imagem de Rian, jovem e intacto, movia as mãos sobre o corpo de uma mulher que não parecia ainda ser completamente JK-20, mas algo anterior, mais vulnerável, quase humana.
JK-20 ergueu o rosto na penumbra líquida da sala e sussurrou, mais para si do que para TXK:
“Ele… era alguém essencial.”
TXK virou-se para ela, analisando cada expressão contida naquela face normalmente impenetrável.
“Alguém… como?”
JK-20 deu um passo em direção ao holograma. A projeção mostrava agora os dois — Rian e aquela versão inicial dela — ajustando um complexo exoesqueleto translúcido, que parecia se fundir à estrutura óssea de um corpo.
“Talvez ele não tenha me criado da maté