sinopse "Naty está desesperada ao receber os resultados dos exames que revelam a dura realidade: sua filha Luna está com leucemia e precisa urgentemente de um transplante de medula. Mas a situação se complica quando descobre que seu sangue não é compatível com o da filha. Além disso, o pai de Luna abandonou a família para ficar com a amante, deixando Naty sozinha para enfrentar essa luta. Sem outra saída, ela, se passando por uma pessoa importante, vai até a empresa do irmão mais velho do pai de sua filha e implora, ou até se vende, para que ele faça um exame de medula para saber se o CEO é compatível. Murilo Ferri sempre viveu na sombra do seu meio-irmão, e sempre que ele comete uma burrada, ele é quem tinha que resolver, e isso acabava o prejudicando. Seu pai sempre apoiava o irmão irresponsável enquanto ele fazia de tudo para agradar o pai."
Leer másCapítulo 11 Naty Sampaio Ignorar Murilo não era algo fácil. Afinal, ele ainda é o único que pode salvar Luna. Mas também não quero que ele me trate como se meus sentimentos não tivessem valor algum. Eu realmente me apaixonei por ele, e me sinto uma idiota por isso. Eu já deveria ter aprendido que me apaixonar por um homem rico me traria problemas, assim como foi quando me apaixonei por Danilo. Mas eu achei que Murilo Ferri fosse diferente, já que ele não se envergonhou de mim e me apresentou a todos como sua mulher. Mesmo sendo uma relação de fachada, eu ainda me senti feliz por não ter sido rejeitada. — Está muito pensativa, senhorita Sampaio. — Assim que ouvi a voz masculina, levantei a cabeça, dando de cara com o senhor Kai. — Senhor Kai… desculpe, mas não lembro se o senhor tem hora marcada. — disse, pegando a agenda de Murilo e procurando pelo nome e horário. — Eu não marquei horário, senhorita. Aconteceu de eu receber um contrato que estávamos esperando, e o senhor Murilo
Capítulo 10 Naty Sampaio Eu estava tão triste depois da conversa que tive com Murilo. Não sei nem explicar… Eu só queria defendê-lo do pai dele, assim como também queria me defender. Por causa dele, fui chamada de uma qualquer, e isso eu não sou. Posso até ter cometido o maior erro da minha vida ao me casar com Danilo, mas uma qualquer eu não sou e nunca serei — muito menos uma interesseira. Eu só aceitei vir morar com Murilo e ir para a cama com ele para salvar a vida da minha filha. No começo, era só isso. Eu não sabia que acabaria me apaixonando por ele. Mas não posso fazer nada se ele não acredita em mim. Luna é tudo o que eu tenho de mais precioso, e para salvar a vida dela eu daria até a minha própria vida. Meu coração doeu tanto com cada palavra que saiu da boca dele. Mas não foi nem isso que mais machucou. O pior foi quando ele gritou comigo, dizendo para eu não dizer algo que eu não sentia. Ele me chamou de mentirosa. Ele não acredita nos meus sentimentos. Depois
Capítulo 9Naty SampaioSegui Murilo de volta para a sala dele e o vi fechar a porta atrás de mim. Ele indicou a cadeira em frente à sua mesa, e eu me aproximei, sentando-me. Murilo deu a volta e também se sentou; primeiro olhou para o computador e depois para mim, me analisando de cima a baixo.— Por que disse tudo aquilo para meu pai? — perguntou, e eu me encolhi.— Porque é a verdade. Você me disse para fingir que nos conhecíamos antes e, sobre minha filha, tudo o que eu disse é verdade — respondi, de cabeça baixa.— E sobre o que disse a meu respeito? Todas as referências que fez a mim… me chamar de amor, de noivo, dizer que me ama? — perguntou, e eu não entendia o porquê de tanta raiva. — Eu lhe disse para mentir sobre nós dois, não para dizer coisas que ainda não sente por mim — disse, batendo na mesa e ficando de pé, me assustando.— QUEM DISSE QUE EU NÃO SINTO? — gritei, encarando-o. Murilo me olhou surpreso, sem saber o que dizer. — Como sabe que eu não sinto o que disse? Eu
Capítulo 8Naty SampaioDepois que Murilo me pediu para organizar e ler alguns documentos, eu saí de sua sala, deixando-o com aquele homem. Murilo parecia desconfortável com a minha presença. Eu simplesmente não entendo: Murilo não gosta de mim, mas parecia que queria matar aquele tal de Kai com o olhar.Ai! Aonde fui me meter? — pensei, batendo em minha própria testa.Mas, enfim, eu não me importo mais com nada. Meu único pensamento e preocupação agora são com minha filha. Não me importava se eu não fosse feliz, desde que a visse brincar e sorrir novamente. Ainda lembro das suas palavras no meu aniversário.Flashback— Mamãe, eu queria te dar um presente. — Sua voz era tão meiga e infantil que me fazia sorrir.— Eu já ganhei o melhor presente do mundo. — disse, sorrindo, enquanto a puxava para sentar no meu colo.— Qual, mamãe? — perguntou, inocentemente.— Você, meu amor. Você é o meu maior e mais precioso presente. — disse, apertando-a em meus braços e dando beijos em suas bochecha
Capítulo 7Naty SampaioAcordei ouvindo um leve barulho do chuveiro. Abri os olhos e constatei que realmente estava na casa dele. Na cama dele. Um pouco sem jeito, removi as cobertas e me sentei à beira da cama, pensando exatamente no que deveria fazer. Eu estava tão imersa em pensamentos sobre como deveria agir e me portar que só notei a presença de Murilo quando ele me chamou.— Já está acordada? — disse, arrumando a gravata em sua camisa social branca.— Sim — respondi, levantando-me e caminhando até ele. — Posso? — perguntei, referindo-me à gravata. Ele assentiu, e eu passei a arrumá-la corretamente.— Depois, vá se arrumar. Quero que venha à empresa comigo hoje — disse, olhando-me. Terminei com sua gravata e me afastei.— Está bem — respondi, sorrindo.Virei-me e segui para o banheiro. Tirei minha camisola e liguei o chuveiro. Não demorei muito no banho; fiz toda a minha higiene pessoal e saí enrolada em uma toalha, dirigindo-me ao closet. Selecionei uma saia cinza, justa e que i
Capítulo 6Naty SampaioAquela mansão era enorme e, a cada novo cômodo, eu me surpreendia mais. Fiquei imensamente feliz em saber que poderia decorar o quarto de Luna da forma que quisesse, e já tinha algo em mente.— Enfim, agora que já conhece a casa e os funcionários, só precisa aprender a se portar como uma dama — disse o senhor Murilo.— E como irei aprender a ser uma dama, senhor Murilo? — perguntei, e ele me olhou com reprovação, me fazendo repensar minhas palavras. — Desculpe... quis dizer apenas Murilo — disse, sem graça, enquanto ele me guiava novamente para o quarto que dividíamos.— Vou lhe passar o básico e iremos praticar. Primeiro: você sabe como se portar à mesa? — perguntou, e eu assenti.— Antes de Luna nascer, eu costumava ser uma boa secretária. Ia a jantares formais de negociação e aprendi muito sobre boas maneiras. Não entendo muito de moda e não sou fútil como as mulheres que já vi. Mas posso lhe garantir que não o farei passar vergonha — disse, sentando-me sobr
Último capítulo