Não somos mais estranhos

Alguns minutos depois do nosso último diálogo na sala, Sebastian surgiu com um pequeno conjunto de peças cuidadosamente dobradas — roupas de algodão macio, aparentemente novas, ou então tão bem cuidadas que pareciam recém-compradas. Um conjunto de camiseta branca e calça de moletom cinza-claro, além de uma toalha dobrada com um cuidado quase cerimonial.

— Consegui isso pra você. Acho que vai servir — disse, com um sorriso leve, quase tímido.

— Obrigada — respondi, sentindo aquela pontinha de desconforto pelo excesso de gentileza, mas também tocada pela forma delicada como ele parecia pensar em tudo.

Segui Amália até o quarto de hóspedes, e assim que a porta foi aberta, minha respiração se prendeu por alguns segundos. O cômodo parecia ter saído de uma revista de decoração. As paredes em tom creme suave refletiam a luz amarelada dos abajures, que pairavam em mesas de madeira clara com detalhes entalhados. A cama era ampla, com um enxoval branco engomado, travesseiros altos e man
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