Isadora
Assim que sou que Eduardo e Sebastian chegando em São Paulo, eu fui ao hospital, com o coração parecia bater fora de compasso. Passei o caminho inteiro tentando manter a calma, mas, na prática, não funcionava. Minha mente estava cheia, eu só conseguia pensar que as coisas poderia ter sido piores.
Quando avistei Sebastian no corredor, ele parecia exausto, com olheiras fundas e o semblante abatido. Ainda assim, o alívio brilhou nos olhos dele assim que me viu. Não houve uma palavra sequer antes de ele me puxar para os braços dele. E eu fiquei ali, sentindo o calor do corpo dele, o coração dele batendo forte contra o meu peito, como se dissesse que, apesar de tudo, estávamos bem.
— Como ele está? — perguntei, me afastando só o suficiente para encará-lo.
— Está bem — ele respondeu, a voz rouca de cansaço, mas firme. — Deve receber alta em breve. Só precisa de repouso, nada de esforços por um tempo.
Soltei o ar que eu nem percebia estar prendendo.
— Que bom que ele