Assistir à irritação do Nathan quando mostrei o chip anticoncepcional foi impagável. Não havia dúvida de que ele estava maquinando em sua mente se eu tivera algum homem desde o divórcio afinal, até então, eu não tinha esse tipo de proteção. A verdade era simples: minha mãe quem me incentivou a colocar, e eu achei que era uma ótima opção.
Peguei um potinho com frutas cortadas e comecei a comer, tentando manter a postura natural e equilibrada. Apesar do meu gesto de total falta de pudor à mesa de café, de me tocar deliberadamente na frente dele e depois pedir para transar, eu queria que tudo parecesse casual, sem dar o gosto de vê-lo desconcertado.
— E quando vai me deixar sair daqui? — perguntei, mordendo uma fatia de manga. Mantive a voz calma, quase despretensiosa, enquanto ele se servia de uma xícara de café. — Ainda não entendi bem por que me sequestrou.
Ele me fitou por um instante, sem reagir de imediato. Havia algo nos olhos dele uma mistura de controle, desejo contido e fr