Mantive o olhar firme, acompanhando cada gesto, cada gemido contido, cada sorriso provocador. Meu corpo reagia antes da minha mente; cada movimento dela aumentava a tensão que pairava entre nós.

— Você realmente adora me testar, não é? — murmurei, a voz baixa e firme, carregada do próprio desejo que tentava controlar.

Ela arqueou uma sobrancelha, inclinando-se levemente para trás, ainda mantendo a provocação no olhar.

— E você gosta de ser testado.

A distância entre nós parecia diminuir sem que precisássemos nos mover. Cada gesto, cada toque sutil de suas mãos, cada suspiro, aumentava a eletricidade no ar. Eu podia sentir o efeito que tinha sobre ela, assim como ela sentia o meu impacto silencioso, contido, mas poderoso.

— Sabe que posso transformar qualquer gesto seu em uma lição — falei, tentando manter a compostura, mas sentindo cada músculo do corpo reagir.

Ela riu, um som baixo, quase perverso, e inclinou a cabeça, desafiadora. — E se eu não quiser aprender?

— Então teremos que