Observei cada reação dela com atenção, cada músculo do corpo tenso, cada palavra disparada como se fosse um ataque. Ela não era só bonita; era fogo, vontade e inteligência, tudo misturado, e eu precisava medir com precisão cada movimento meu.
Seria difícil mantê-la sob controle esta noite — ela estava imparável. Cada gesto, cada fôlego carregava determinação e ódio, e eu sabia que precisava de calma absoluta para não me precipitar. — Eliza, pare de tentar lutar. Ninguém vai vir te salvar — falei, a voz baixa, firme, mas sem agressividade. Ainda assim, a cada palavra minha, o olhar dela queimava mais. O ódio nos olhos dela era intenso, mas de algum modo fascinante. — Quanto tempo pretende me manter aqui? — ela perguntou, o queixo erguido, os punhos cerrados, desafiando-me como se fosse capaz de me dominar com a força pura da vontade. — O tempo suficiente para que você entenda uma c