o chefe da máfia Rússia foi enganado por sua esposa, que traiu e roubo muito dinheiro dele fazendo ele de bobo, está mulher ardilosa e perigosa fugir com seu amante deixando para trás um homem furioso com sede de vingança, até ele se deparar com Amélia um jovem órfã que não tem sorte na vida perdeu sua mãe sofreu abusos com seus tios e acabou no reformatório, agora que completou 18 anos e conseguiu um emprego se deparou com o chefe da máfia Rússia que confunde ela com sua ex-mulher que ele tanto odeia, o que será que ele vai fazer com essa menina que teve o azar de se parece com uma mulher que Amélia numa viu? é muito azar mesmo se parece com uma bandida
Ler maisAméliaO jato tocou a pista coberta de neve com um leve solavanco, fazendo Amélia despertar do sono turbulento que tivera. Olhou pela janela e viu apenas branco. Tudo era branco — o chão, o céu, os prédios distantes. Um mundo gelado, cinzento, silencioso.Ela engoliu em seco.— Bem-vinda à Rússia — murmurou Maxin, ao lado dela. — Moscou vai provar que é mais quente do que parece... se você estiver comigo.— Quero te mostrar tudo aqui, ele fala com empolgação. Amélia não respondeu. Apenas se encolheu no casaco de lã que ele havia providenciado. Atrás deles, Laís bocejava, enrolada num cachecol, enquanto Nikolai a ajudava a vestir luvas novas. A amiga parecia assustada, mas tentava sorrir.O grupo desceu da aeronave e foi recebido por três carros pretos, motoristas uniformizados e dois homens armados, com cara de poucos amigos. O frio cortava como navalhas. O ar parecia mais denso, o tempo mais lento. Aquela não era apenas uma nova cidade.Era um novo reino.E Maxin era o rei.A mans
Amélia O quarto de hotel parecia mais silencioso naquela manhã, como se a cidade lá fora estivesse pausada, esperando a decisão que mudaria a vida de Amélia para sempre.Ela estava sentada diante da janela, com as pernas cruzadas, os olhos fixos no horizonte. Ainda não acreditava no que havia acontecido nas últimas horas: o atentado, a ameaça, a morte nos olhos de Maxin... e, por fim, o pedido — ou melhor, a ordem — para deixar o Brasil e se tornar sua esposa na Rússia.Ela queria odiá-lo.Queria dizer não.Mas a verdade era mais cruel e mais complexa do que isso.Maxin não era apenas o homem perigoso que a dominava com o toque, com o olhar, com a presença sufocante. Ele era, também, o único que havia lutado por ela. O único que não a descartou, não a destruiu. Não como os outros.E, por mais que odiasse admitir… ela sentia algo por ele. Algo que queimava em sua pele desde a primeira vez em que ele a tocou.Maxin entrou no quarto, vestindo um terno escuro, o celular ainda na mão. Ass
Maxin Sokolov O silêncio no carro era denso como fumaça. Amélia observava a cidade pela janela, os olhos inchados de tanto chorar. Já não sabia se tremia pelo frio do ar-condicionado ou pelo medo que carregava no peito.Maxin dirigia com uma calma assustadora. O maxilar contraído, os olhos fixos na estrada. Por fora, era o retrato do autocontrole. Por dentro, um vulcão prestes a explodir.Eles haviam tentado sequestrar Amélia. Encostar nela. Levá-la. Machucá-la.Isso era imperdoável.Agora eles irão conhecer que é Maxin Sokolov o mais temido chefe da máfia russa. Horas depois, Maxin estava sozinho em uma sala escura, no subsolo de um armazém abandonado — um dos muitos pontos da máfia que poucos sabiam da existência. Diante dele, dois homens ajoelhados e amarrados. Seus rostos cobertos de sangue, sujos, apavorados. Nikolai permanecia ao fundo, silencioso, com os braços cruzados e o semblante sombrio.— Vocês sabiam quem ela era — disse Maxin, a voz baixa, quase calma demais. — Sabia
AméliaA luz suave do amanhecer filtrava-se pelas cortinas do quarto de hotel. Amélia acordou com a respiração dele em sua nuca, o braço de Maxin ainda repousado em sua cintura como uma corrente invisível. O corpo dela doía, não de dor, mas da intensidade da noite anterior. Cada marca deixada por ele parecia pulsar com um aviso: você é minha.Mas Amélia não queria pertencer a ninguém.Com cuidado, afastou-se do corpo dele, sentando-se na beira da cama. O coração batia forte. Ela olhou para trás. Maxin dormia, mas mesmo assim parecia alerta, como se pudesse sentir sua ausência a qualquer instante.Vestiu suas roupas silenciosamente. Pegou os sapatos e a bolsa. Caminhou até a porta.Mas não teve sorte.— Aonde pensa que vai? — a voz grave dele a atingiu como um trovão.Ela se virou devagar. Maxin estava sentado na cama, os olhos fixos nela. O olhar ainda carregava o desejo da noite anterior, mas também a sombra do controle que ele sempre exercia.— Eu vou para o restaurante. Preciso tra
Amélia A recepcionista do hotel de luxo não teve tempo de dizer uma palavra. Amélia passou direto, o olhar tempestuoso, o coração aos saltos no peito. Cada passo dado pelo saguão de mármore soava como um trovão dentro de sua cabeça.A raiva queimava em sua garganta. A traição, o controle, a manipulação — tudo aquilo explodia dentro dela como dinamite prestes a ruir os últimos resquícios de lucidez.Ela já sabia o número do quarto. O segurança hesitou, mas ela foi mais rápida: pressionou o botão do elevador e entrou, sem olhar para ninguém.Enquanto o andar subia, Amélia sentia o suor escorrer pelas costas. As mãos trêmulas, os dentes cerrados. Estava ali para enfrentar Maxin Sokolov o homem que invadiu sua vida, sua mente, seu corpo — e agora tentava também dominar seu destino.Ela não sabia se seria capaz de enfrenta-lo , mas não podia deixar ele contra sua vida e principalmente usa sua amiga para isso.Quando a porta do elevador se abriu, ela avançou pelo corredor luxuoso, sem hes
Amélia Amélia arrumava a mochila com mãos trêmulas e rápidas. Era madrugada, e o alojamento estava mergulhado em um silêncio pesado. Laís dormia profundamente na cama de cima, alheia ao furacão que se armava dentro da amiga. Cada peça de roupa dobrada com pressa era como um pedaço arrancado de tudo o que havia conquistado ali.Amélia esperou sua amiga Laís dormia, o restaurante também ela não queria que ninguém visse ela fugindo. Mas não havia escolha.Depois do último encontro com Maxin — ou melhor, confronto — Amélia entendeu que ele jamais a deixaria viver em paz. Havia algo quebrado dentro dele que se agarrava a ela como se fosse a última chance de salvação. Mas Amélia não era cura. Ela também era ferida.E, por isso, precisava fugir.Pegou o envelope com suas economias escondido no fundo da gaveta, vestiu um moletom escuro e saiu devagar, deixando um bilhete na mesa para Laís:“Desculpa por não te contar. Eu precisava fugir antes que ele me destruísse de vez. Cuide-se. E não
Último capítulo