Eu estava inquieto há dias.
Mais especificamente, desde a noite em que Eliza, na Itália, me disse que tínhamos pendências para resolver em Nova York e que isso incluía sua parte nas minhas ações.
As palavras dela ecoavam na minha cabeça desde então. Eliza havia pedido o divórcio e desaparecido do mapa. Não reivindicou nada, não moveu uma vírgula sequer no acordo de separação. E agora… ela queria sua parte na Walker?
Eliza só podia estar louca. Ou pior: ela estava jogando. E se estava, eu era o alvo ou o peão.
— Nathan, gostei muito das aquisições que você fez na Itália. Já estou imaginando projetos com essas pedras. — disse Érika, minha irmã, folheando as fotos das gemas recém-adquiridas.
— Essas peças podem recolocar a Walker no topo do setor — comentou Liam, inclinado sobre a mesa, analisando uma das imagens com atenção profissional.
Estávamos na sala de reuniões da sede da Walker, no coração de Manhattan. Todos os meus irmãos acionistas estavam presentes, assim como a matriar