Mundo ficciónIniciar sesiónMerlya era uma jovem cheia de sonhos e alegria, até que um acidente mudou sua vida para sempre. Seu irmão Miguel, que estava bêbado, perdeu o controle do carro e bateu em uma árvore, deixando merlya com graves ferimentos e uma paralisia temporária nas pernas. Desesperada e sem esperança, lya pensou em desistir de tudo, mas sua mãe não deixou. Ela a convenceu a iniciar um tratamento de reabilitação, onde ela conheceu seu fisioterapeuta, um homem lindo e gentil que mexeu com seu coração. Será que ela conseguirá superar seus traumas e se entregar a esse novo amor? Ou ela se fechará para o mundo e perderá a chance de ser feliz? Descubra em "Ao Te Beijar", uma história emocionante e inspiradora.
Leer más27 de janeiro de 2017
Uau!! Eu não acredito no tanto de cerveja que eu bebi. Ajudo a Lara a colocar aquelas garrafas toda no lixo e, logo em seguida, Me sento na calçada da casa da minha amiga e comecei a comer um chocolate. — o que tá fazendo? — Disse Lara, notei que minha amiga já estava embreagada — Esperando meu irmão — bufei — minha mãe não para de pegar no meu pé , ele coloca na cabeça dela que eu sou uma irresponsável — quando vi um carro entrar na rua eu joguei a garrafa longe e limpei a boca — se ele sentir o cheiro eu só saio de casa daqui a 20 anos — vai lá amiga. Eu te amo — dei um abraço apertado nela. Lara põe a mão no peito — você está bem? - ela faz que sim com a cabeça e eu entro no carro. — merlya, merlya, Merlya... — ele chega perto demais de mim — vamos? — você tá bêbado?! - ele me encara antes começar a dirigir — você não pode dirigir bêbado... — cala sua boca!! — disse meu irmão, me dando um tapa forte no rosto —Aí de você se contar pro papai ou para o Luís. eu vou te matar! — ele diz acelerando o carro. - eu já tô cheio de ficar responsável por uma idiota que nem você!! Ah Miguel, você tem que buscar a lya, leva a lya para a faculdade?, Não deixar ela se meter em encrenca — b**e a mão no volante — Ninguém se quer pergunta se eu estou bem. — EU VOU FALAR PRA MAMÃE SE VOCÊ NÃO PARAR COM ISSO!! - tudo acontece muito rápido, eu sinto um impacto enorme do meu lado do carro e sou jogada pra frente... Eu tento falar, mas sinto uma dor insuportável no peito. Eu olho para o lado e vejo Miguel desacordado, com sangue escorrendo da testa. O carro está todo amassado e há vidros quebrados por toda parte. Eu ouço sirenes se aproximando e tento me mexer, mas não consigo. Eu sinto que estou perdendo a consciência e começo a chorar. — Lya! Lya! - eu ouço a voz da minha amiga, que parece estar do lado de fora do carro. Ela está gritando e chorando, tentando me acordar. Eu vejo o rosto dela pela janela, mas está tudo embaçado. Ela segura a minha mão e diz que vai ficar tudo bem, mas eu não acredito nela. Médico: Afastem-se, por favor! - eu ouço outra voz, mais firme e autoritária. É um médico, que está usando uma roupa azul escuro e um estetoscópio. Ele abre a porta do carro com dificuldade e me examina rapidamente. Ele diz algo no rádio e pede uma maca. Ele me coloca um colar cervical e uma máscara de oxigênio. Ele me diz para ficar calma e que ele vai me levar para o hospital. — Miguel... - eu sussurro, tentando olhar para o meu irmão. Eu não sei se ele está vivo ou morto. Eu sinto uma culpa enorme por ter brigado com ele, por ter bebido, por ter sido irresponsável. Eu queria pedir desculpas, mas não tenho forças. Eu só espero que ele esteja bem. — Não se preocupe com ele agora, Merlya. Você precisa se concentrar em você. Você sofreu um trauma grave e precisa de cuidados médicos urgentes. Você vai ficar bem, eu prometo. - ele me diz, enquanto me coloca na maca e me leva para a ambulância. Eu vejo Lara correndo atrás de mim, soluçando. Eu tento dizer algo para ela, mas não consigo. Eu fecho os olhos e rezo para que tudo isso seja um pesadelo. NARRADORA Como era de se esperar, Miguel saiu ileso do acidente e enquanto socorriam a irmã ele foi embora , sem que ninguém notasse sua falta. estava consciente mas muito machucada. Zoe, cunhada de Merlya andava pela rua para encontrar ela Lara se depara com uma cena chocante — o que houve...? Meu Deus, Merlya!! — grita ao ver o carro batido - Lya, você está me ouvindo? — Zoe!! — Lara corre até ela e a abraça forte — Ela vai ficar bem, não vai? — zoe anda abalada , pega o celular e liga para a emergência e depois para o irmão dela - Luís!! Eu tenho uma coisa urgente para te falar... — Meu Amor, o que aconteceu? Tem a ver com o nosso bebê? — não. tem haver com a merlya... MERLYA Acordei com uma sensação estranha no corpo. Olhei para o lado e vi meu irmão, Luís, examinando os aparelhos que estavam ligados a mim. Do outro lado da cama, minha mãe dormia abraçada à minha irmã, Lua. Tentei mexer os pés, mas não senti nada. — Ei, calma aí - ele colocou a mão no meu ombro, me impedindo de me levantar - Você acabou de sair de uma cirurgia, precisa ficar quieta e me explicar o que aconteceu. — Cirurgia? O que houve comigo? Por que não estou sentindo as minhas pernas? - Minha voz saiu em um grito, fazendo minha mãe acordar assustada. — Merlya... - Ele foi interrompido por um enfermeiro que entrou no quarto com alguns papéis na mão. Enfermeiro: Doutor Miller? - Ele entregou os papéis ao meu irmão, que era médico. — O que diz aí? - Eu perguntei, ansiosa. Meu irmão se afastou um pouco e foi até o canto do quarto, onde meu pai estava sentado em uma cadeira. Ele parecia abatido e preocupado. - LOUUUU! - Eu gritei, usando o apelido que eu tinha dado a ele quando éramos crianças. - Mãe, por que ele está tão quieto? Tem alguma coisa errada comigo? — Oh, lya... - Ele suspirou e voltou para o meu lado. Seu rosto estava sério e triste. - Você está paraplégica... - Ele disse, baixinho. — O quê? Não pode ser! - Eu entrei em pânico e puxei os lençóis, tentando ver as minhas pernas. Eu me esforcei ao máximo para movê-las, mas nada aconteceu. - Foi o Miguel, não foi? Ele fez isso comigo! - Eu acusei, lembrando do meu ex-namorado que tinha me traído e me humilhado na frente de todo mundo. Meu pai se levantou da cadeira e fechou a cara. — Nós achamos que tinha sido algum outro garoto que você estava saindo... — respondeu Luis em choque.ANAHÍA tensão de guardar o segredo de Merlya estava me sufocando. Eu mal conseguia olhar para Natália sem sentir a bile subir, e a fragilidade de Alex me partia o coração. Minha única âncora era Miguel.Na noite seguinte à minha descoberta, encontrei-o no apartamento de Luiz, onde ele me levava para me encontrar com Merlya e discutir a estratégia. Eu o esperei na sala de estar, minha raiva controlada fervendo.Quando ele chegou, tentei manter a compostura.— Você não me disse. Você me deixou chorar com você no funeral dela. Você me deixou acreditar que meu irmão enlouqueceu por causa do luto.Miguel deixou a pasta no chão. O olhar em seus olhos era de dor pura e resignação.— Eu não podia, Anahí. O segredo de Merlya era a única coisa que a mantinha viva. Se você soubesse, você correria o risco de desmoronar na frente da Natália. E você é o único que pode nos dar informações cruciais. Eu precisava de você ao meu lado, mas sem o peso dessa verdade.— Você confiou na minha capacidade d
ANAHÍO ar parecia ter saído de meus pulmões. Olhei para o rosto de Merlya, o mesmo rosto que eu havia lamentado, o mesmo que eu havia visto em pesadelos, e a realidade se dobrou.— Você... você está viva — murmurei, dividido entre o alívio profundo e a raiva pela dor insuportável que Merlya havia causado a todos nós.— Sim. Eu estou viva, Anahí. Mas preciso que você me escute, agora, antes que você faça algo estúpido que possa nos matar.Merlya se aproximou. Pela primeira vez, eu notei o medo genuíno em seus olhos e o cansaço que transcendia o sono.— Eu não forjei minha morte por crueldade. Eu forjei para salvar a vida e a carreira do seu irmão.A raiva me deu força.— Salvar a carreira dele?! Ele foi baleado, Merlya! Ele está em casa, parecendo um fantasma, obcecado em encontrar um bandido que o deixou à beira da morte! Isso é salvar a carreira dele?!— Foi Natália quem mandou atirar nele! — Merlya explodiu, a voz embargada. — Ela tentou me matar meses atrás. Ela me sequestrou. Qua
LUIZA recuperação de Alex foi um martírio lento. O ferimento de bala em seu ombro não era fatal, mas a perda de sangue e a infecção o mantiveram no hospital por semanas. O pior era o trauma emocional. Ele acordou do coma falando sobre Merlya, Natália e César. Eu tive que acalmar a polícia e Natália, garantindo que ele estava "delirando" devido aos medicamentos.Natália, apesar de saber que Merlya estava viva, mantinha a fachada de esposa dedicada, cuidando do bebê e de Alex no hospital, mas eu sentia a tensão assassina por baixo de sua máscara.Eu e Miguel nos revezávamos na guarda de Merlya, enquanto ele iniciava sua infiltração.Um Mês Depois: A Ascensão de MiguelUm mês se passou. Alex recebeu alta, mas estava fraco e precisava de fisioterapia intensiva (o que dava a Natália o pretexto de mantê-lo sob sua vigilância).Enquanto isso, Miguel mergulhou na missão. Sua dor pela "morte" de Merlya e sua culpa pela paralisia de Lua o transformaram. Ele usava seu status de irmão em luto pa
MERLYAO medo de ser caçada por Natália se misturava à certeza de que eu não podia mais lutar sozinha nas sombras. O confronto no hospital havia detonado a bomba. Natália sabia que eu estava viva, e sua próxima jogada seria letal.Eu estava novamente no apartamento de segurança de Luiz, com o coração em frangalhos por Alex e pelo risco que ele corria.— Eu cometi um erro, Luiz — eu disse, com a voz falhando. — Eu não podia ter ido ao hospital.— O erro foi de Natália por não ter te matado antes — Luiz rebateu, a lealdade dele era meu único porto seguro. — Agora não é hora de culpa. É hora de agir. Você precisa de proteção, Lya. E eu não consigo te proteger sozinho.— Eu sei. Por isso, precisamos de um exército. E eu sei exatamente quem recrutar.— Nossos pais? É muito arriscado. O choque pode ser fatal para eles.— Não. Miguel. Ele é o elo mais fraco e, paradoxalmente, o mais forte. Ele carrega a culpa pela minha suposta morte, e a culpa pela paralisia de Lua. Se eu aparecer para el
MERLYAO pânico de ouvir a voz de Alex na gravação – "baleado... Natália" – me consumiu. Não pude aceitar ficar no esconderijo enquanto ele estava ferido por minha causa.Ignorei os protestos de Luiz. Enquanto ele corria para o hospital, eu me disfarcei com um cachecol grande, óculos escuros e um casaco velho, parecendo uma mulher comum e cansada. Eu precisava vê-lo. Precisava ter certeza de que ele estava vivo.Cheguei ao Hospital Central e me misturei à multidão. A área de emergência estava em polvorosa. Encontrei Luiz no corredor.— Ele está estável. O tiro pegou no ombro. Perdeu muito sangue — Luiz sussurrava, com o rosto pálido. — Mas ele está fora de perigo. O que você está fazendo aqui?!— Eu precisava ver. Você o viu? Ele mencionou meu nome?— Não. Ele está sedado. Mas a polícia está fazendo perguntas. Natália já chegou.A menção do nome dela me congelou. Eu precisava sair. Agora.Virei o corredor para a saída de emergência, meu coração batendo uma marcha frenética. E então,
ALEXA raiva me tornou um alvo fácil. Ignorei os avisos de Luiz e as precauções. A imagem de Merlya sendo arrastada, o vídeo do seu rosto machucado—tudo alimentava minha fúria. Eu estava caçando o homem que tirou a mulher que eu amava.Usando as informações filtradas por Luiz sobre o nome falso de César, "Carlos Eduardo Silva", rastreei-o até um escritório abandonado no centro. Eu estava obcecado com a vingança pessoal.Entrei no prédio escuro. A arma que peguei de Merlya (um presente de seu pai) estava pesada e fria em minha mão.— César! Onde está ela?! — gritei, minha voz ecoando na escuridão.Ele saiu da única sala iluminada, calmo, vestido com um terno escuro. A calma dele era um insulto à minha dor. Ele segurava uma arma.— Ah, Dr. Alex. O viúvo vingativo. Fico feliz que tenha vindo.— Onde está o corpo dela? Onde você a jogou? — Exigi, minha garganta apertada de luto.César sorriu, um sorriso de desprezo que me fez cambalear.— O corpo dela? Por que você está tão obcecado com





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