LUIZ
A cena era de caos total. Natália havia disparado em Anahí. Alex, ferido, lutava para tirar Anahí e sua mãe da sala.
— Eu cuido dela! — gritei para Alex, jogando-me sobre Natália para desarmá-la.
Eu agarrei a arma de Natália e apontei para ela, enquanto ela tentava correr em direção ao bebê.
— Pegue o bebê e vá! — ordenei ao meu cunhado.
Alex, agindo por instinto paterno, correu e tirou o bebê do berço, segurando a criança com o braço não ferido. Ele carregava o filho, Anahí baleada e a mãe em choque. A prioridade era fugir.
— Vão! Encontrem a Merlya! — gritei.
Alex, com o bebê e a família, desapareceu pela porta. Minha missão agora era deter Natália.
Natália, vendo o bebê ir embora, perdeu a razão e saltou pela janela da biblioteca, desaparecendo no jardim dos fundos. Ela fugiu.
Neste momento, o som de arrombamento da porta principal me fez girar. Era César.
— Onde está ela?! — ele rosnou, armado.
— Você não vai a lugar nenhum! — Eu gritei, segurando a arma que tirei de Natália