Quanto um homem está disposto a sacrificar para ter a sua ex-mulher de volta em sua vida? Após escolhas ruins e um tratamento horrível com Laura, sua esposa, Raul Lacerda, um importante homem de negócios, vê o divórcio batendo em sua porta. Agora, o ricaço precisa tomar providências para reconquistar Laura, ou então, ela cairá das graças de Gael, um colega de trabalho, o qual tem sérios interesses pela mulher. Será que Laura se sentirá sufocada com a personalidade obsessiva de Raul, para tê-la de volta em sua vida, casa e na cama?
Leer más— O que você está fazendo, Raul? — Laura pergunta, quando estamos no estacionamento da ‘boate’.
Durante o caminho, mantive a minha mão firme em seu pulso, para que a Laura não se perca no meio das pessoas. Isso não impediu que ela tropeçasse em seu salto alto.— Vou levá-la para casa. — respondo.Destravo o alarme do carro e abro a porta do passageiro, para que a Laura se sente.— Mas eu estava me divertindo tanto! — ela faz um bico.Contenho o riso.Já faz muito tempo que não via a Laura alta de álcool.— As suas amigas nem estavam de olho em você, Laura. — afirmo — Você está alta devido ao álcool, que algum engraçadinho poderia se aproveitar de você.— Você adora estragar tudo, Raul... — sua frase sai estendida.— Você ainda me agradecerá. — dou de ombros.Vou para o meu lugar e dou a partida no carro, saindo do estacionamento. Mais carros estão chegando para a festa, pelo jeito estas pessoas vão até o amanhecer.— Para onde você está me levando? — Laura pergunta, olhando a rua.— Para a nossa casa. — respondo.— Eu não quero ir para lá, Raul... — ela cruza os braços — Quero ficar na boate, é mais divertido.— Eu posso te garantir que em casa nós iremos nos divertir muito mais. — sorrio de canto. Levo a minha mão direita em sua coxa à mostra — É uma festinha íntima.— Oh! Mas você é o meu ex-marido, não deveríamos ter essa proximidade. — Laura me olha.— Eu quero te fazer minha novamente, Laura. — a minha voz sai rouca, já sendo tomada pelo prazer.Começo a imaginar tudo o que irei fazer entre quatro paredes com a minha mulher; este mini vestido que ela usa está me deixando louco.— Você me quer? — ela pergunta.— Muito. — respondo sem rodeios.Paro o carro no semáforo, espero enquanto o sinal está vermelho.Para a minha surpresa, a Laura tira o cinto de segurança e com movimentos graciosos e bem calculados, ela senta em cima de mim, deixando as pernas ao meu lado, pressionando a sua intimidade na minha.— Laura, eu estou dirigindo... — arfo.— Então pare de dirigir... — ela afunda o seu rosto em meu pescoço e começa a rebolar para me atiçar.E ela está conseguindo!Por#@! Deste jeito não conseguirei conte-la até chegarmos em casa.— Vamos lá, Raul... — ela começa a sussurrar em meu ouvido e a mordisca-lo — Faça-me sua...Pressiono os lábios.— Eu já estou toda molhadinha para você... — ela volta a sussurrar.Droga! A Laura está apelando.Quando o sinal abre, dirijo mais um pouco até estacionar o carro numa rua deserta e desligo o carro.As minhas mãos deslizam sobre o corpo da mulher em cima de mim, pousando sobre as suas nádegas.— Estou prontinha para você. — ela diz e em seguida, ataca os meus lábios num beijo quente e desesperado.Não me contenho.Respondo ao beijo que é apenas um convite para uma noite mais íntima com a minha ex-mulher..... DOIS ANOS DEPOIS ..... LAURA ON — Leonardo Veiga, você aceita Taciane Vitória Renosto Veiga como sua legítima esposa? — o celebrante pergunta. — Aceito. — o meu irmão Léo responde. — Taciane Vitória Renosto Veiga, você aceita Leonardo Veiga como seu legítimo esposo? — o celebrante pergunta novamente. — Aceito. — Tatá responde sorridente. Após anos de preparação, o Léo e a Tatá enfim estão se casando. A noiva está tão linda, emanando a sua beleza jovial. Muitos estão emocionados, a minha mãe está em prantos ao meu lado. Admito que eu também não me contive, é emocionante casar o meu irmão — que é a propósito mais velho que eu. O melhor disso tudo é que eu ganhei a aposta que fiz com os gêmeos, Luís e Lorenzo, que o Léo iria chorar ao ver a Tatá entrando de noiva — ele nem se importou em disfarçar, chorou todo apaixonado ao ver a Taciane no altar. O Raul me apoiou, pois, segundo ele: "O casamento é um dos poucos momentos que você verá um homem chorar." Sem falar de todo
LAURA ON— Laura?! — Raul indaga, assustado.Abro a porta do boxe para ver o Raul, não há ninguém com ele.Mas eu escutei alguns gemidos...— O que está fazendo aqui? — o homem indaga, ficando de costas para mim.— Eu decidi fazer uma surpresa. — explico.— E que surpresa... — Eu pensei haver alguém com você. — murmuro.— Você achou o quê? — o Raul me olha sobre o ombro.— O que está escondendo de mim? — faço o Raul virar-se e vejo a sua mão repousando sobre o seu membro ereto.— E-eu... Eu posso explicar... — Raul fica sem jeito.Solto um suspiro de alívio.O Raul estava se masturbando.— Isso explica os gemidos que ouvi. — falo.— Laura, não pense que sou um pervertido e nem nada... — Raul começa a se explicar — Eu preciso me aliviar, fiquei mal-acostumado no Rio de Janeiro.— Tudo bem, eu entendo. — digo calmamente.— Isso é constrangedor. — Raul diz envergonhado.— Bom, mas o que você estava pensando enquanto se masturbava? — pergunto com um sorriso arteiro.— Em você. — Raul res
..... DIA SEGUINTE .....LAURA ONCaminho em direção a imobiliária ao estacionar o carro; como combinei com o Raul, iríamos conversar após o fim meu expediente.Pedi para a minha mãe buscar o Pietro das atividades curriculares, assim podíamos ficar despreocupados e ter mais tempo para conversar.Admito que fiquei ansiosa o dia todo, na expectativa de como será o resultado desta conversa. Estou convicta da decisão que irei tomar, mas não sei se o Raul irá concordar com as condições que irei propôr.Ao adentrar na imobiliária, vejo Lorena, a recepcionista temporária do Raul.— Boa tarde. — cumprimento.A mulher levanta o olhar para mim e força um sorriso:— Boa tarde.— Eu vim ver o Raul. - aviso quando percebo que ela não irá dizer mais nada.— Reuniões apenas com horário marcado e até às 16h da tarde. — a recepcionista avisa.— Agora não é hora de bancar a funcionária competente. — digo com indiferença na voz — O Raul está na sala dele?— Aqui não é encontro de família, porque não deix
..... DIA SEGUINTE .....LAURA ONO meu celular, o qual está em cima da minha mesa de trabalho, começa a vibrar. Uma vibração. Duas. Três. Quatro. Cinco.Eita! O que deve ser?A Joyce não veio hoje, pois foi diagnosticada com dengue, sendo assim, o meu trabalho é dobrado. Deixo os meus afazeres de lado, para ver do que se trata as notificações que chegaram a meu celular."Bom dia, Laurinha!""Tudo bem por aí??""Quanto tempo, né??""Fiquei sabendo algo...""Gostaria de confirmar se a informação procede"Sorrio ao ver serem mensagens da Karina, uma amiga de longa data que tive a oportunidade de conhecer na faculdade. "Bom dia, Ká! Estou bem e você?""Já tem um tempo mesmo que não nos vemos.""O que seria?"Desconfio do que a Karina irá dizer, mesmo assim prefiro deixá-la falar primeiro."O Raul e você estão se separando?" — Karina pergunta sem rodeios. Mordo o lábio inferior."Estamos em processo de divórcio." — afirmo na mensagem."Assim? De repente?" "Por que você não me disse?"Si
..... MAIS TARDE .....LAURA ONO almoço e o restante da tarde passaremos na praia, estou ansiosa para tomar um banho de mar.Antes de irmos, ligo para o Pietro para conversarmos. Ontem a noite não tive tempo de ligar-lhe e não quero ficar procrastinando isso.— Oi, meu amor! — exclamo ao ver o seu rosto através do vídeo chamada.— Oi, mãe! — ele sorri.Estou na cozinha para ter mais privacidade, além de evitar que o Raul apareça em algum momento e o Pietro perceba que estamos juntos.— Tudo bem por aí? — pergunto.— Está sim. — Pietro responde.— Estou morrendo de saudades de você, Pepê. — admito.Ficar dias longe do Pietro me deixa mal, eu nem vejo ele durante a semana mais e agora perco o final de semana que temos juntos.— Eu também, mamãe! — ele continua — Você vai demorar para voltar? — Volto amanhã à tarde. — respondo.— E onde você está? — Pietro pergunta curioso.— Precisei fazer uma viagem de emergência, para resolver alguns assuntos. — digo sem dar detalhes.— Hm... — ele
RAUL ONPor uns cinco minutos ficamos em silêncio, apenas com o som das pessoas nas outras mesas, talheres contra os pratos e risadas.— Teria algo para me dizer? — decido quebrar o silêncio com esta pergunta.— Não. — a Laura responde quase num sussurro.Ajeito-me no banco, procurando uma posição mais confortável.— Algo mudou dentro de você? — faço outra pergunta, estando agora mais receoso pela resposta.Dependendo do que a Laura diga, irá ditar o meu humor nas próximas horas.— Sim. — ela diz no mesmo tom baixo, mas agora com um pequeno sorriso de canto.Solto um suspiro de alívio.Percebo que a Laura passa a me observar e retribuo com um olhar sereno.Eu amo essa mulher!— Aqui não é um lugar apropriado para este tipo de conversa, não é? — afirmo.— Nenhum pouco. — a mulher concorda.Rimos.Noto a Laura se perder em pensamentos, fico curiosa em saber quais são eles. — Você fez de propósito. — a Laura diz-me.— Como? — pergunto confuso.— Orquestrou o diálogo, me irritou proposit
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