A manhã começou suave, envolta por um silêncio acolhedor. O sol filtrava-se pelas cortinas translúcidas do quarto privativo, criando faixas douradas que se estendiam até a cama onde Nina repousava, com os olhos entreabertos, o olhar perdido no teto branco.
Estava desperta há menos de vinte minutos, mas a mente já girava a mil. Pensamentos sobre a empresa, sobre seus projetos em andamento, sobre e-mails que com certeza se acumulavam — e agora, sobre os bebês.
Gêmeos.
Ela ainda mal conseguia pronunciar isso em voz alta sem sentir o mundo escorregar um pouco sob os pés.
— Bom dia — murmurou Alex, surgindo ao lado dela com uma bandeja de café da manhã digna de hotel cinco estrelas.
Pães artesanais recém-saídos do forno, suco de frutas frescas, iogurte natural com granola e frutas vermelhas perfeitamente dispostas em uma taça de cristal. E o aroma… ah, o aroma de café recém-passado invadia o ambiente de forma quase pecaminosa.
— Isso não é café de hospital — ela disse, erguendo uma sobranc