O carro deslizava pelas ruas arborizadas do bairro afastado, onde o silêncio era interrompido apenas pelo som de pássaros e pelo vento batendo nas folhas. O céu estava claro, o clima ameno, e Nina se recostava confortavelmente no banco do passageiro, com uma das mãos apoiada na barriga já bem arredondada. Os bebês se mexiam — não com força, mas com ritmo — como se também estivessem ansiosos para ver o que estava por vir.
Alex dirigia com tranquilidade, uma mão no volante e a outra entrelaçada à dela.
— Nervosa? — ele perguntou, virando o rosto com um sorriso de canto.
— Curiosa. E… talvez um pouco emocionada.
— Prepare-se. Está ainda melhor do que você imaginava.
Ao cruzarem os portões da propriedade, Nina levou a mão livre à boca. Já da entrada dava para ver as mudanças: a nova fachada com pintura restaurada, o paisagismo começando a tomar forma e as estruturas de vidro que substituíram as antigas janelas. A casa parecia respirar.
Alex estacionou com discrição, contornou o veículo, a