O sol da tarde filtrava-se pelas grandes janelas da sala de estar, aquecendo o ambiente com um dourado suave. Nina andava de um lado para o outro, ajeitando almofadas que já estavam perfeitamente alinhadas, reorganizando flores recém-colhidas na mesa central — nervosa como se fosse uma adolescente esperando o primeiro encontro.
— Vai dar tudo certo, amor — disse Alex, encostado no batente da porta com os braços cruzados, sorriso calmo no rosto. — Você já sobreviveu. Ela vai sobreviver também.
— Alex! — Nina exclamou, os olhos arregalados. — Você é o homem mais importante da minha vida e o pai dos meus filhos. É óbvio que ela vai te dissecar com os olhos.
— Espero que ela aprove o prato.
— Que prato?
— Eu. O prato principal.
Ela bufou, rindo, mas antes que pudesse responder, Henrique apareceu na entrada principal com um discreto aceno.
— A senhora já chegou. Estacionei o carro e vou ajudar com a bagagem.
Nina correu para a porta e, quando a abriu, o tempo pareceu dar uma pausa. Maria e