O alarme suave de um rádio portátil soou no canto do salão principal da casa nova. Henrique ergueu o olhar, tenso, enquanto dois agentes de segurança, vestidos com uniformes pretos discretos, ajustavam as últimas câmeras de vigilância nas frestas das janelas.
— Já estamos com oito patrulheiros fixos — informou Henrique, apontando para o mapa eletrônico projetado na parede. — E agora mais dois posicionados em pontos estratégicos do terreno. Nenhuma brecha, nem por um minuto.
A porta se abriu e Alex entrou, trajando terno escuro e gravata leve, segurando uma pasta com relatórios de câmeras de tráfego e coordenadas de segurança. Ele acenou para Henrique com um aceno curto.
— Obrigado, Henrique. Quero rondas a cada duas horas. Se notar qualquer coisa fora do padrão, me avisa imediatamente.
— Sim, senhor. Estamos em alerta máximo.
— Ótimo. Vamos manter a casa blindada. Eu cuido do resto aqui dentro.
— Pode deixar comigo.
Com as medidas acertadas, Alex seguiu para a cozinha, onde encontrou