68. Os guardiões da verdade e os labirintos de Istambul
"Você vem conosco, herdeiro de Bellini? Ou prefere ficar e se tornar um troféu para os Costello?"
A voz do homem de barba grisalha, grave e calma em meio ao caos que se formava do lado de fora do han abandonado, não era uma pergunta; era uma linha de vida lançada no meio de um oceano de tubarões. Leonardo olhou para Sabrina, para uma Promotora Abrantes pálida, mas resoluta, e depois para a porta que tremia sob os golpes dos homens de Rocco. Não havia escolha. "Estamos com vocês," Leonardo respondeu, a decisão tomada em uma fração de segundo.
O homem, que se apresentou apenas como Kadir, não perdeu tempo. Com um movimento rápido, ele e seus dois companheiros abriram um alçapão escondido sob um tapete puído, revelando uma escada de pedra que descia para a escuridão. "Rápido! Não temos muito tempo!" Eles mergulharam na passagem subterrânea no exato momento em que a porta do han era arrebentada, e a figura furiosa de Rocco, seguida por seus capangas, invadia o local, encontrando-o vazio, e