69. O oráculo de Xangai e o tabuleiro global
A proposta de Kadir, o enigmático líder dos Guardiões da Verdade, pairou na biblioteca antiga em Istambul como uma névoa, mudando completamente a paisagem da guerra que Leonardo e Sabrina pensavam estar travando. A caçada pela Serpente de Cristal, sua busca pessoal por justiça e vingança, tornara-se subitamente uma peça num xadrez global muito maior, com apostas que transcendiam suas próprias vidas.
"Xangai," Leonardo repetiu, a voz baixa, processando a enormidade da missão. "Vocês querem que nós, um pequeno grupo de fugitivos, nos infiltremos na sede de um dos sindicatos corporativos mais poderosos e secretos do mundo para roubar uma Inteligência Artificial?" "Não roubar, Senhor Bellini," Kadir corrigiu, com sua calma professoral. "Recuperar. Ou neutralizar. O 'Oráculo' é uma tecnologia tão perigosa quanto a Serpente de Cristal, talvez até mais, em seu potencial para manipular a humanidade através da economia." Ele os encarou, um por um – Leonardo, com sua fúria contida; Sabrina, com