Noiva Corna Não Chora... Ela Se Vinga! Imagine ser traída pelo noivo minutos antes do casamento. Sim, minutos. O universo basicamente me deu um tapão e disse: Toma, Bianca, hoje não é seu dia. Mas sabe o que eu fiz? Virei o jogo. Na mesma noite, me joguei nos braços do primeiro gostoso que apareceu na minha frente. Um desconhecido misterioso, olhar de pecado e mãos que fizeram eu esquecer até meu próprio nome. Na manhã seguinte, antes de fugir como uma Cinderela pós-revanche, tirei uma foto deitada ao lado dele e mandei para o meu ex. Só que o universo adora um plot twist perverso e riu na minha cara de novo. No trabalho, tentei jogar café no infiel, errei o alvo e acertei... O cara da noite anterior! Adivinha? Ele não é um desconhecido qualquer. É Lucky Hart, irmão mais velho do meu ex. Passei a noite com meu ex-cunhado! Graças aos céus ele não sabe que era eu... Ou será que sabe? Lucky é um mistério ambulante: me provoca, me desafia e, pior de tudo, me faz gostar disso. Mas será que ele é diferente do irmão? Ou vai me usar, trair e descartar?
Ler mais♡ Bianca ♡A pergunta surgiu sem aviso, fazendo meu coração acelerar. Por mais que tente me convencer, uma parte de mim – uma parte pequena, mas teimosa – lembra o que aconteceu entre nós... Pior, imaginava se aconteceria de novo...— Não! — disse em voz alta, como se pudesse me convencer. — Não! Não! Não!Respirei fundo e contei até dez. Posso consertar isso. Tudo o que preciso é um pouco de sorte e muita cara de pau. Peguei um pano limpo e um frasco de removedor de manchas do armário, tentando focar na tarefa simples: limpar o café que derramei na camisa dele.Quando abri a porta pra sair, quase colidi contra um peito sólido.— Desculpe — murmurei, recuando instintivamente.E então olhei para cima e minhas pernas tremeram.Lucky, na minha frente, tão perto que sinto seu perfume – madeira e algo mais profundo, intoxicante. Seus olhos escuros me observaram com uma intensidade que fez minhas pernas fraquejarem ainda mais.— Tudo bem? — perguntou, a voz suave como seda.Engoli seco.—
♡ Bianca ♡— Não pode ser! — soltei, os olhos arregalando conforme reconheci a vítima. Alto, bonito, de olhos e cabelos escuros. Alguém que não deveria estar ali: O homem da noite passada.— Não pode ser! — repeti quando nossos olhos se encontraram e ele sorriu.— Bom dia para você também, Bianca — ele disse, a voz tão rouca quanto eu lembrava. Meu cérebro parou de funcionar. Ele sabe meu nome? Como? Onde? Por quê?Ele olhou para a mancha de café, depois para mim. Seus lábios curvados em um sorriso bonito e perigoso. Minhas pernas viraram gelatina e, bem, entre elas o calor foi inevitável.E então Arthur Hart, fundador da empresa, entrou atrás dele, com sua postura imponente e um olhar que alternava entre confusão e divertimento. — Bianca, vim te apresentar meu neto: Lucky — ele informou, antes de virar-se para o homem ao seu lado. — Lucky, esta é Bianca Malocchio, assistente executiva da presidência.O chão pareceu desaparecer sob meus pés.— Não pode ser! — murmurei catatônica
♡ Bianca ♡O toque estridente do celular arrancou-me do sono em um pulo. Estiquei o braço para silenciar o demônio eletrônico antes que o homem ao meu lado acordasse também. Nem desliguei a chamada e outra se fez ouvir com a foto da minha mãe preenchendo a tela.Merda!Agarrei o vestido vermelho, amassado no chão, e enfiei-o no corpo enquanto corria para fora do quarto, fechando a porta para não acordá-lo.— Bianca, finalmente! — A voz aguda de Marta Malocchio perfurou meus ouvidos e levou de vez meu sono. — Onde você está? Estou ligando e mandando mensagens desde o papelão que fez ontem!Respirei fundo.— Estou bem, obrigada por perguntar.— Essa é a maneira de falar com sua mãe? — Ela bufou. — Jéssica está destruída depois do que você fez.— Depois do que EU fiz? Foi ela que transou com meu noivo no dia do MEU casamento, lembra?— Você é a mais velha, Bianca. Precisa entender. Jéssica é frágil, não tem culpa se seu noivo a seduziu.Frágil. A palavra ecoou na minha mente como um tiro
♡ Bianca ♡A resposta dele chegou rápida.Lucky: Onde posso te encontrar?Bianca: No Blank. É um bar perto da Hart Enterprises.Que diabos acabei de fazer? Poderia culpar o álcool, mas não estou tão alta assim.A verdade é mais simples: Quero machucar o Aidan, e seduzir a pessoa que ele mais odeia no mundo será um golpe certeiro no orgulho dele.Meus olhos caíram no meu vestido de noiva. Bianca Malocchio não seria a noivinha abandonada por mais um segundo sequer, decidi.— Para o carro ali! — gritei ao motorista, apontando para a primeira loja de roupas que avistei.Entrei como um furacão na loja, exigindo no balcão:— Quero o vestido mais curto, justo e decotado que tiverem.Minutos depois, cheguei ao bar e mandei a limusine seguir de volta, deixando claro que Aidan pagaria tudo depois. Ele me deve isso e muito mais. E vai pagar com juros, prometi a mim ao sentar junto ao balcão e fixar o olhar na porta, a espera de Lucky.Fiquei ali, tomando algumas doses, degustando uns salgadinhos
♡ Bianca ♡Deveria estar no altar dizendo um feliz e sonoro "sim".Em vez disso, encostada na porta da sacristia, assisto meu noivo entre as pernas da minha irmã, devorando a boca dela como se o mundo estivesse acabando.Contabilizando: Dois anos de relacionamento. Ciúmes absurdos. E uma traição que eu tinha engolido seis meses atrás, quando o encontrei beijando a estagiária no banheiro da empresa em que trabalhamos."Foi só um deslize, Bia. Você é a única que eu amo."Burra. Fui imensamente burra, eu sei. Todo castigo pra corna é pouco, por isso estou aqui, de novo, ouvindo meu noivo dando prazer à outra.A raiva tomou conta antes mesmo do nojo. Dessa vez, Aidan não vai ter perdão. Meus olhos escanearam o ambiente até encontrar a câmera de vídeo, deixada ali para ser usada para transmitir meu casamento... Corrigindo: Ex-casamento.Ajustei o ângulo e liguei antes de gritar a plenos pulmões:— QUE PORRA É ESSA?Eles se separaram num salto. Jéssica, de batom borrado, quase caiu. Aidan,