Faltando poucos minutos para a apresentação de Lucky para a empresa, meu olhar foi atraído para o desastre que era a camisa que ofereci. O tecido azul-claro estava tão esticado sobre seus ombros que os botões pareciam prestes a voar a qualquer momento, revelando os músculos definidos por baixo. Faria sucesso com as mulheres, mas não seria profissional.
— Essa camisa foi feita para o Arthur, não para você — comentei, mordendo o lábio inferior enquanto avaliava o estrago que causei.
Lucky olhou para baixo, como se só agora percebesse o problema.
— Parece que meu físico é um pouco mais... generoso que o do meu avô — respondeu, com um meio sorriso que fez algo quente se enrolar na minha barriga.
— Vamos resolver isso.
Puxei seu braço — Céus, até seu antebraço é duro como pedra — e o guiei até minha mesa. Ele não resistiu, deixando-se levar mansamente, a curiosidade sorrindo em sua face até ouvir meu pedido:
— Fique de costas.
Arqueou uma