Esse homem só pode estar louco. Como ele tem coragem de me encurralar, me tocar daquele jeito, e depois sair em silêncio… sem sequer me dar uma resposta? Ele acha que eu sou qualquer uma? Não.
Eu sei qual é o meu trabalho — casar com esse homem —, mas isso não significa que eu vá engolir tudo calada só porque dependo desse contrato. Eu preciso dele, sim. Mas também preciso preservar quem eu sou. E não vou permitir que ele me humilhe, que me diminua por qualquer situação.
Eu vou atrás dele. Não agora, é claro. E não nesse estado, porque se eu for assim, furiosa, nós vamos discutir… e brigar por tudo. E eu não sou o tipo de mulher que fica calada.
Eu preciso entender. Preciso saber por que ele me acusa disso. Nós mal trocamos palavras suficientes para que eu fosse culpada de qualquer coisa… e ainda assim, de algum jeito, eu entendo. Porque eu sinto.
Mesmo quando nego. Mesmo quando finjo que não. Eu sinto. Sinto que ele mexe com a minha vida de um jeito diferente… e profundamente de