Ele olhou para ela, pois sabia que tinha que resolver seu passado. As lembranças ainda ecoavam em sua mente como sombras persistentes, e o peso das escolhas antigas apertava seu peito. Sabia que, para ele, encarar tudo isso era o certo a se fazer — não apenas por ela, mas pela criança que os observava com olhos curiosos e esperançosos.
— Temo que sim, Agatha... — disse ele, com a voz embargada, como se cada palavra exigisse coragem.
— Quero ser um pai presente... estar ao lado da minha filha a cada nascer de um novo sol, acompanhando seus passos, seus sonhos... e até seus silêncios.
Ele olhou para a menina com um pequeno sorriso genuíno, um daqueles raros que nascem da alma. A criança, sentindo a sinceridade em seu olhar, assentiu com leveza. Seus olhos brilharam como estrelas recém-acordadas, e um lindo sorriso se desenhou em seu rosto, iluminando o ambiente com uma ternura quase mágica.
Com passos lentos e discretos, ele se aproximou de Agatha, parando a poucos centímetros dela. O