A noiva substituta

A noiva substituta PT

Romance
Última actualización: 2025-04-15
Kely G.  En proceso
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Resumen
Índice

Isabela Silva, 24 anos, tinha uma vida tranquila, viviam apenas e seu pai na casinha simples. Mas um dia tudo mudou… Sua mãe, que fugiu com um homem rico anos atrás, abandonando filha e marido à própria sorte, voltou e veio para transformar completamente a sua vida tranquila. Sob ameaça de ver seu pai preso, Isabela é obrigada a assumir o lugar da sua irmã gêmea, Isadora, em seu casamento, ela irá casar e viver debaixo do mesmo teto com um homem que ela nunca viu. Com a identidade da irmã, Isabela, uma moça simples do interior, enfrentará muitos desafios e o principal deles é ser a mulher do CEO bilionário, Alex Montenegro, o homem mais rico do país. Mas, como entregar sua primeira vez a um homem tão bonito e desejado, ter noites de paixão avassaladoras e não se apaixonar? Alex Montenegro, 29 anos, CEO bilionário, o homem mais desejado do país. Sua vida era perfeita, cresceu rodeado de riqueza, poder e amor, sua avó Serena Montenegro, o criou como um príncipe e realizou todas as suas vontades ao longo dos anos, assim Alex tornou-se um homem exigente e não tolerava ser desafiado, tudo tinha que ser feito do seu jeito e na hora que queria. Alex se rendeu aos encantos de Isadora Molina, porém o que ele não imaginava é que seria enganado no dia do seu tão esperado casamento e que, no lugar da mulher que amava, ele se uniria a uma impostora. Movido pelo ódio de ser enganado, Alex irá cobrar da impostora a afronta por ter roubado o lugar que não lhe pertencia. Acreditar na versão da mulher com quem ele dormiu por quase dois anos ou puni-la? Alex terá que decidir, mas entre ódio e punição, um desejo avassalador cresce sem limites e se torna incontrolável.

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Capítulo 1

Prólogo

ALEX MONTENEGRO

Em alto mar no Monte Park, no famoso navio cruzeiro da minha família, eu me preparava para minha festa de aniversário, de vinte e nove anos. Festa essa que foi organizada por minha avó, contra a minha vontade, é claro! Eu odiava essas reuniões desnecessárias, cheias de puxa-sacos que vivem para tentar agradar quem tem um poder aquisitivo maior que o deles. E quando esse poder é a segunda maior fortuna do país, eles são insuportáveis.

Meu nome é Alex Montenegro, tenho vinte e seis anos e sou o herdeiro do grupo Montenegro, um império de indústrias e fábricas que opera em todo o país. Meu rosto é conhecido mundialmente, estou sempre estampando as capas das revistas de negócios. Eu sou um amante de esportes e um frequentador assíduo de academias e, os meus oito anos servindo o exército, me deram um corpo resistente e muito experiente em combate. Também adquiri experiência para enfrentar os poucos transtornos que o meu cargo me trazia. Ser um dos herdeiros mais cobiçados do país e ocupar o cargo da empresa que mais fatura é perigoso e saber me defender sozinho já me livrou de algumas tentativas de sequestro.

Eu fui criado por minha avó, a matriarca Serena Montenegro, ela além de uma excelente administradora de empresas, era a avô mais babona que este país já viu, então eu sempre tive todas as minhas vontades realizadas. Talvez, por esse motivo, eu tenha desenvolvido a personalidade que aceita ser contrariado. Gosto de dominar e ter tudo e todos agindo de acordo com minhas ordens. Mas isso é excelente para os negócios, hoje como o sucessor de meu pai nos negócios da família, eu mantenho o pulso firme na hora de tomar decisões e sempre faço isso de maneira direta e forte com todos à minha volta, excluindo apenas minha avó.

Não sou um homem adepto a relacionamentos sérios, então até o momento, optei por me envolver apenas com mulheres fáceis de descartar. Não quero me apegar a ninguém.

— Nossa, como você demorou, Alex! Achei que não viria mais! — Mal atravessei a porta, minha avó já me repreendeu.

— Não reclame, vovó, ou eu voltarei para o meu quarto. A senhora sabe que eu não gosto dessas recepções — falei em seu ouvido e, ao invés de continuar reclamando, ela sorriu.

— Eu não me importo com o que você gosta, só sei que vou comemorar o aniversário do meu neto e ele vai ficar com um lindo sorriso durante a festa — avisou enquanto beliscava o meu braço.

Essa era a senhora Serena Montenegro, tudo tinha que estar de acordo com seus arranjos e as demais opiniões eram insignificantes. Acho que essa minha personalidade, a qual os outros julgam arrogante, eu puxei dela.

Eu desenhei um sorriso falso em meu rosto e fui cumprimentar os convidados, os puxa-sacos de plantão que estavam sempre disponíveis para qualquer chamado meu. Mas não eram só puxa-sacos, meu seleto grupo de amigos também vieram e estes eu adorava receber nas nossas confraternizações.

A festinha não estava ruim, ao contrário, estava muito animada e eu estava me divertindo bastante. Conversávamos em uma roda quando Victor, meu melhor amigo e também o chefe do escritório de advocacia do Grupo Montenegro, resolveu me provocar:

— Alex, você não acha que está na hora de arrumar uma namorada? Afinal, vinte e nove anos é uma idade boa para começar a aumentar a família. — falou ele, bebericando seu champanhe.

— Por que você não arruma uma pra você, Victor, ao invés de ficar se incomodando com a minha vida? — respondi com sarcasmo.

— Tia Serena, não é verdade que o Alex deveria começar a pensar num romance, se não a senhora nem poderá conhecer seus bisnetos nesta vida — Victor continuou provocando.

— Eu já falei isso a ele, mas é difícil mexer com esse poço de água gelada. Ele não liga para os sentimentos dessa velha que só quer um pouco de felicidade e alegria. — Minha avó resolveu comprar partido e fez o seu drama.

— Fala sério, senhora Serena Montenegro, até a senhora vai me incomodar com esse assunto? Para o governo de vocês eu estou muito bem assim — respondi e saí do salão de recepção.

Eu até poderia encontrar alguém, mas fora daquele meio de mulheres fúteis que me cercava como urubus rodeando a carniça, elas só queriam viagens e festas.

Cruzei o corredor e fui em direção ao meu quarto. Estava verificando algumas notas no telefone quando esbarrei em uma mulher.

— Ai! — gritou ela, após derrubar a bebida que levava em sua mão.

— Você não olha para onde anda não?! — acusei, falando alto. Irritou-me demasiado assistir à bebida da mulher encharcando a minha camisa.

— Eu não olhei? E você, você também bateu em mim, então somos dois cegos, não só eu! — Ela respondeu, sua voz era firme enquanto se abaixava para juntar os cacos de vidro do chão. — Ai! Que merda, hoje definitivamente não é meu dia de sorte. — reclamou ao avaliar o ferimento que sangrava em um volume suficiente para respingar no chão.

— Além de cega é descuidada. Deixe isso aí, vou pedir para alguém vir limpar. E quanto ao seu machucado, vamos, eu vou te levar à enfermaria — estendi a mão para ela, que só agora parecia perceber em quem esbarrou.

— Muito obrigada! À propósito, meu nome é Isadora Molina, sou uma das advogadas da empresa, você é o chefe, certo? — apresentou-se, enquanto sorria sem graça.

— Você me conhece? — perguntei, o sarcasmo transbordando em meu sorriso. É claro que ela me conhecia, devia ser mais uma tentando se enfiar na minha cama.

— Claro! Quem não conhece sua cara, está sempre estampada nas revistas mensais da empresa, além é claro de aparecer também nas notícias dos jornais e revistas de negócios do país. Mas não se preocupe, eu não sou uma ataca chefe não, pode deixar que eu irei à enfermaria sozinha — falou e saiu sem esperar a minha resposta.

Eu a assisti saindo sem olhar para trás e me interessei bastante por sua postura. Talvez eu tenha algo mais emocionante para fazer nesta festa que ficar fingindo rir e aturar conversas chatas.

***

A noite chegou e a comemoração continuava a todo vapor. Champanhe, canapés, risadas exageradas e o som da música misturado às ondas do mar. É, estava bom, divertido e eu consegui um momento para relaxar.

Após finalizar mais uma taça do meu Krug Private cuvée, decidi ir até a proa do navio cruzeiro. Imagine a minha surpresa ao avistar a mulher na qual esbarrei mais cedo, ela estava sozinha, olhando atentamente o movimento da água. Aproximei-me sorrateiramente e parei atrás dela.

— Então você gosta de ficar sozinha? — perguntei em seu ouvido.

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