Capítulo 1

— Ah! Que susto você me deu, cara — ela reclamou, colocando a mão no peito, seu rosto era pura indignação — Você sempre aborda as mulheres assim?

— Não! Só as mulheres que me interessam — respondi, exibindo um sorriso travesso.

— Você está dizendo que tem interesse em mim, é? —virou-se, ficando de frente para mim.

Sorri ao perceber que ela não era nada diferente, também tinha cobiça em seus olhos ao focar em mim.

— Depende. Eu estou à procura de uma mulher legal, bonita, com ideias interessantes e também decidida, você é? — enquanto perguntava, passei os braços em volta do seu corpo, prendendo-a na barra de proteção.

— Depende. Se quem está perguntando é um cara legal, com um papo interessante e cheio de atitude, talvez, eu disse, talvez, eu seja esse tipo de mulher — sua resposta veio acompanhada de um sorriso provocante.

— Legal. Eu garanto que sou, papo interessante eu tenho, com certeza, agora atitude, bom, melhor eu mostrar… — segurei sua nuca com uma das mãos e a puxei para um beijo.

Foi um beijo forte e dominante. Enquanto a pressionava com meu corpo, movi minha mão livre por todas as suas curvas. Isadora não negou, ela permitiu cada carícia e retribuía intensificando o contato das nossas bocas. O sabor de menta fresca irradiou, inundando minhas papilas gustativas, era gostosa demais. Há muito eu não encontrava uma mulher que me interessasse tanto.

Quando enfiei minha mão entre suas pernas, ela deu um passo para trás, interrompendo o contato.

— Você está louco? Nós vamos ser pegos no flagra aqui e eu nunca mais volto ao trabalho — ela murmurou, recuperando o fôlego.

— Então vamos a um lugar mais apropriado — segurei sua mão e saí puxando-a.

Fizemos a volta pelo passadiço e chegamos ao corredor que levava ao meu quarto.

Assim que abri a porta, empurrei-a para dentro, prendendo seu corpo contra a parede. Sorri ao ouvir um suspiro alto que era quase um gemido. Suas mãos seguiram até minha calça e foram logo abrindo o botão e fecho. Ela tinha experiência e eu já estava com o pau latejando de vontade de provar cada parte daquele corpo e ser saciado por aquela boca que sabia como agradar um homem.

A puxei pela cintura, ficando entre suas pernas e aprofundei o beijo, inserindo a língua na sua boca. Isadora soltou um leve gemido com a ação, reação que só aumentou o meu tesão. Cada parte que eu tocava, ela movia o corpo e resfolegava como se fosse uma sensação nova para ela. Ela não era virgem, isso ficou óbvio nos movimentos que ela fazia, como me tocava, mas também era óbvio que seus outros parceiros não a tinham oferecido um orgasmo como ela merecia e precisava.

Em minutos eu descobri cada parte sensível do seu corpo, eu sabia onde e como tocá-la para dar a ela o alívio que ansiava. Eu era experiente e sempre conseguia levar uma mulher à loucura em poucos minutos.

Já sem as peças de roupas, nossos corpos puderam apreciar um ao outro. Vesti o preservativo e subi no seu corpo, encaixando meu quadril entre suas pernas.

— Ahhh! Alex… — sua voz soou aguda quando fiz meu primeiro movimento.

— Você é muito gostosa. — Afirmei, puxando meu quadril para trás e depois para frente, indo até o fundo.

Isadora teve mais um orgasmo, nas primeiras investidas ela já se desmanchou. Mas eu não parei, eu queria muito mais dela, a noite estava apenas começando.

— Que bela fada você tem no pescoço — falei quando Isadora abriu os olhos. Eu já estava acordado há quase uma hora, mas continuava deitado ao seu lado, apreciando seu corpo.

— Foi uma besteira de adolescente — ela respondeu, rindo, com sua voz rouca por causa do sono.

— Então você era uma adolescente rebelde? Que interessante — acariciei o desenho com a língua, fazendo-a arrepiar.

Eu realmente gostei dessa mulher, não pretendia ficar apenas na foda de uma noite, eu queria muito mais.

— Eu não era uma adolescente rebelde, eu só fiz isso num momento de bebedeira. E você, o que você fez na sua adolescência, Alex Montenegro? Claro que quero saber o que você fez fora da mídia — ela falou com voz provocante.

— Eu sou um cara simples, não sou de me aventurar muito então não tenho nada escondido. A maior parte do tempo passei me preparando para assumir os negócios da família, fora isso, morei fora do país um tempo e também servi o exército, não tem muita coisa — respondi, acariciando seus cabelos.

Eu não entendia o que estava sentindo, mesmo após uma noite que me saciou, ainda tinha vontade de continuar ali abraçado a ela, sentindo seu cheiro, seu toque e conhecendo-a. Eu não era assim.

O som de batidas na porta ecoou pelo quarto.

— Alex, você está aí? — A voz da minha avó reverberou logo depois das batidas.

— Estou sim, Vovó, o que foi? — respondi, oferecendo um sorriso para Isadora, que se assustou ao ouvir a voz.

— Você está com problemas? Por que ainda não se levantou, já passa das onze horas.

— Eu estou sim, um problema moreno de um metro e setenta. E não estou muito afim de deixá-lo agora — falei e recebi um tapa da mulher ao meu lado.

— Você enlouqueceu? O que a sua avó vai pensar de mim?!

— Tudo bem, podem continuar. Mas depois quero conhecer seu problema. — Minha avó avisou, e pelo tom usado, ela estava rindo.

— Você não deveria ter feito isso, eu não quero problemas, ainda mais com sua avó — Isadora reclamou. E parecia preocupada, mas eu não a culpo, pois sempre espalharam rumores que a matriarca Serena Montenegro era uma mulher conservadora.

— Por que você está preocupada com a opinião da minha avó? — abracei sua cintura e beijei seu pescoço — Então, responda: você está com medo de sujar sua reputação? — Provoquei, ficando sobre ela e a fazendo abrir as pernas... Antes de levantar, vou me saciar um pouco mais deste corpo.

— Vovó, essa é a Isadora — aproximei-me da proa, onde estavam reunidos. Meus braços em volta do pescoço da mulher, que tremia levemente.

— Ah, sim. Muito prazer, Isadora, eu sou Serena, a avó desse rapaz — respondeu com um sorriso, mas avaliava discretamente.

— Muito prazer, senhora — Senti um pouco de receio quando ela respondeu, mas em poucos minutos já estava conversando animadamente com todos, principalmente com a Vovó, que parecia ter gostado dela.

Observei a interação e apreciei bastante a cena, tanto que um sorriso involuntário me escapou sem que eu percebesse.

— O que eu estou vendo? Não, espera, você está com cara de bobo, Alex, não acredito que finalmente uma mulher capturou seu coração — Victor, como sempre, não perdeu a oportunidade de me importunar.

— O que você está falando, idiota, quem está apaixonado aqui? Vá se ferrar! — o espantei com um tapa, repreendendo-o, mas ele continuava rindo.

— Não adianta negar, aquela morena mexeu com você. Aposto que agora finalmente vai ancorar seu navio nesse porto e eu vou perder meu amigo das farras. — Victor fala com tanta certeza que me fez rir também. Ele me conhecia muito bem, mas exagerava demais.

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