PABLO
— Tu não vai fazer isso, cara! — Tales gritou no meu ouvido assim que a maluca da Melinda saiu voada naquela moto.
— Não fode, Tales. — cerrei os dentes.
Martinez veio com o dedo na minha cara.
— A culpa é sua!
Eu ri. Um riso seco, debochado. E taquei-lhe um soco. Em dois segundos, tava todo mundo com arma apontada um pro outro.
— Não sou eu que deixo a mulher solta igual pipa, seu pau no cu. — falei com a pistola firme.
— Eu vou te matar, Pablo! — ele rosnou. — Vou te matar tão lento que tu vai implorar.
— Tu também não é santo. Sei dos corre dele. Ele sabe que sei.
— Então por que deixou ela comigo?
— Negócios são negócios.
— Negócio é o caralho! — Martinez cuspiu. — Tu mexeu com a MINHA mulher e mesmo assim te dei tudo o que tu pediu, seu desgraçado aproveitador de mulher.
— Aproveitador? — ri. — Eu nem obriguei ela. Foi ela que se aproveitou de mim… e MUITO.
Ele tremeu de ódio.
— Eu vou te matar!
— Antes de eu ir pro inferno, tu vai primeiro. E diz pro capeta me receber dire