Passadas mais algumas luas nas pedras da antiga trilha do Véu, a runa deixada pela serpente de fumaça continuava a brilhar. Ninguém ousava tocá-la. Nem mesmo Kael. Os cristais ao redor da marca começaram a trincar, e musgos milenares, que nunca haviam florescido, surgiram entre as fendas.
Myra chegou com o bastão cerimonial, tremendo.
— Essa runa... não é uma invocação. É uma resposta.
Kael se ajoelhou diante da espiral incandescente.
— Iskar’oth... o Nome Silenciado. O Devorador do Primeiro Ciclo. A entidade que engoliu um continente inteiro e cujas cinzas nunca se dissiparam. Achávamos que era lenda.
Eylin, que se aproximava com os olhos vendados, tocou a terra próxima.
— O Véu... estremeceu. A essência dele está se movendo. E se Selin foi quem quebrou o silêncio, então ela é a chave que Iskar’oth sentiu.
Bren cerrou os punhos.
— Precisamos selá-lo de novo. Antes que se manifeste.
Mas Nihra balançou a cabeça:
— Não podemos selar o que ainda não se revelou. Ele não despertou completa