Capítulo 18 – O Prazer da Dor

---

O que se faz com algo que não quebra?

Testa-se os limites até que implore por ser destruído.

Kora aprendeu isso com a rainha.

E agora, fazia de Eliara seu projeto pessoal.

— Quero que ela use isso. — Kora estendeu um delicado vestido branco, transparente, sem forro.

— Mas, senhora… isso é impróprio até para as concubinas…

— Ela não é concubina. É uma cadela doméstica. E eu dou as ordens aqui.

Eliara recebeu a peça sem dizer nada.

Olhou o tecido fino em silêncio.

— Vista. Agora. — Kora sussurrou ao pé do ouvido. — Ou vai ficar nua diante de todos os convidados.

Eliara vestiu.

Sem protestar.

Mas quando saiu ao salão — com os mamilos visíveis sob a luz das velas, os quadris marcados e as cicatrizes à mostra — ninguém riu.

Alguns homens olharam. Outros, abaixaram os olhos com vergonha.

As mulheres cochichavam. Mas não por escárnio.

Era vergonha alheia. Era desconforto.

Kora apertou os dedos, furiosa.

— Sorriam, suas bestas! Sorriam dela!

Mas ninguém achou graça.

El
Sigue leyendo este libro gratis
Escanea el código para descargar la APP
Explora y lee buenas novelas sin costo
Miles de novelas gratis en BueNovela. ¡Descarga y lee en cualquier momento!
Lee libros gratis en la app
Escanea el código para leer en la APP