Mundo ficciónIniciar sesiónO brinco da Ágatha ainda estava na minha mão.
Pequeno, frio, o metal refletindo o farol como um lembrete do que podia estar perdido. Um objeto simples. Mas no meu mundo, nada era simples. Ela tinha deixado cair. Ou alguém quis que eu o encontrasse. O som da chuva ecoava sobre o carro, um compasso irregular que batia no mesmo ritmo do meu peito. Respirar era um esforço. Pensar, uma necessidade. Abri o sistema interno da Emberlain. Acesso direto às câmeras públicas, privadas e aos pontos de vigilância que eu nunca deixei de ter — mesmo depois de prometer a mim mesmo que respeitaria os limites. O mapa da cidade se abriu em traços azuis. Rastreamento automático. Localização aproximada do veículo suspeito. Um carro preto, vidros espelhados. Passou duas vezes pelo mesmo trech






