Mundo de ficçãoIniciar sessãoA cidade parecia dormir, mas o inferno nunca fecha as portas depois da meia-noite.
O depósito se erguia à frente — estrutura metálica, antiga, abandonada, o tipo de lugar que serve bem para esconder segredos e corpos. Matei o farol antes de dobrar a esquina. O motor vibrou em silêncio contido. Cada fibra do meu corpo operava em modo instinto. Não havia mais espaço pra dúvida — só cálculo. Desci do carro, deixando a porta encostar sem ruído. A chuva havia parado, mas o chão ainda espelhava reflexos das luzes distantes. O ar cheirava a ferrugem e óleo velho. Do bolso interno, retirei o sensor térmico portátil — presente de um ex-segurança que me devia a vida. O visor acendeu, desenhando manchas vermelhas dispersas pelo interior do galpão. Nenhuma humana. Apenas o calor residual de






