Mundo ficciónIniciar sesiónO som metálico atravessou a ligação como um soco.
Depois — silêncio. — Ágatha? — chamei uma, duas vezes, mas só o ruído do vento respondeu. O painel do carro refletia o brilho das luzes intermitentes da cidade, o ponteiro do velocímetro marcando mais do que deveria. Ela ainda estava na linha segundos antes. E agora... nada. Desliguei. Liguei de novo. Caixa postal. O rádio sibilava estática, e a chuva começou a engrossar, batendo contra o para-brisa como se quisesse abafar o som do motor. Tentei controlar o ritmo da respiração. Pensar. Ser racional. Mas o cérebro não obedecia — só conseguia ouvir o eco do barulho. O metal. Algo havia caído. Ou alguém. O GPS no painel mostrava o último ponto onde o celular dela havia emitido sinal: Alameda dos Ipês. Um trecho quase deserto àquela hora da






