Aurora estava sentada na beira do sofá no escritório de Enrico, os braços cruzados e a expressão carregada de desconfiança. A proposta de casamento ainda martelava em sua mente, e agora, diante dele, tudo parecia ainda mais surreal.
— Se vamos fazer isso, então precisamos estabelecer algumas regras. Ela disse, quebrando o silêncio.
Enrico, que estava encostado na mesa com os braços cruzados, arqueou uma sobrancelha, claramente interessado no que viria a seguir.
— Eu exijo que seja discreto. Nada de alarde, nada de cerimônia grandiosa. Isso tem que ser rápido e sem atrair atenção — continuou Aurora, mantendo a voz firme.
Ele inclinou levemente a cabeça, avaliando-a.<