Aurora saiu do hotel determinada a ir embora. A discussão com Enrico havia sido a gota d’água. Ela precisava se afastar daquele homem e de tudo que ele representava. Com sua mala em mãos, caminhou pelas ruas movimentadas da cidade, tentando afastar a sensação incômoda de estar sendo observada.
O que ela não sabia era que Enrico, apesar da discussão, não estava disposto a simplesmente deixá-la partir. Assim que soube de sua partida, ordenou que um de seus seguranças a seguisse de longe, garantindo que nada lhe acontecesse.
Poucas quadras depois, um homem alto e de feições duras interceptou seu caminho.
— Aurora Vidal? — Sua voz era fria e calculista.
Ela sentiu um c