Aurora fechou a porta do quarto com um suspiro pesado. Mal teve tempo de se virar quando ouviu a voz de Enrico atrás dela.
— Se divertiu bastante hoje? — O tom era ácido, quase sarcástico.
Ela franziu a testa e virou-se para encará-lo.
— Do que você está falando?
— Do seu dia com Leonardo — Ele cruzou os braços, encostando-se à parede. — Passearam, riram, pareciam muito confortáveis um com o outro.
Aurora revirou os olhos.
— Pelo amor de Deus, Enrico! Você não tem motivos para ter ciúmes.
Ele bufou, descrente.