O dia foi longo.
Mesmo sendo domingo, mesmo com o prédio praticamente vazio, o andar da presidência fervia com a minha dedicação — e as mensagens do Max. Eu entendia. Ele confiava em mim. Queria tudo resolvido, detalhado, perfeito, e eu não ia decepcioná-lo. Não quando ele confiava a mim o que normalmente só passava pelas mãos dele.
Terminei os últimos relatórios, conferi os e-mails, respondi o que era urgente e agendei o restante. Era quase noite quando fechei o notebook e me espreguicei na cadeira dele, como se meu corpo só ali percebesse o cansaço.
Peguei minha bolsa, tranquei a sala e andei em silêncio pelos corredores frios. O elevador desceu devagar, como se até ele estivesse cansado do domingo. E quand