CAPÍTULO 34
ISABELLA

A floresta sempre foi o meu território.

O lugar onde aprendi a ouvir o silêncio e entender o que ele escondia.

O vento que corta as folhas, o estalar distante de um galho, o som sutil da própria respiração.

Quando a mensagem chegou no celular, entendi o que estava por vir:

“Ela avisou alguém.”

Curto, direto, como tudo o que Donatella mandava.

Senti o sangue gelar por um instante, mas logo sorri.

De todas as decisões erradas que Chiara podia tomar, escolher a floresta como palco era a mais divertida.

Dei dois passos para trás, me misturei à sombra das árvores e observei.

A luz fraca da lanterna do celular tremia nas mãos dela — saltos afundando na terra, respiração ofegante, e o olhar inquieto tentando distinguir formas no breu.

Ela não sabia, mas o repetidor de sinal que Alessandro instalou fazia o telefone funcionar ali.

E foi isso que a condenou.

A cada segundo, via a boneca de luxo tropeçar em raízes, olhar para o visor e apertar botões como se a tecnologia pu
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