ALESSANDRO
Mateo olhou para mim com aqueles olhos grandes, cheios de curiosidade.
— Papai, é verdade o que o vovô Rick disse? Que a mamãe é uma super-heroína?
Sorri, sentindo meu peito apertar de orgulho e carinho.
— É verdade, meu filho. Ela sempre foi.
Nesse instante, Isabella apareceu no jardim, trazendo Sofia e Marcella de mãos dadas. As meninas estavam vestidas da mesma cor, como se fossem três pequenas fadas correndo pelo mundo.
— Vão descobrir o que a vovó Gi pediu para fazer para o jantar… — disse Isabella, sorrindo, com aquele brilho travesso nos olhos que sempre me encantava.
As crianças saíram correndo, rindo e brincando, enquanto ela se aproximava de mim, ainda sorrindo.
— Obrigada. — disse ela, com suavidade e amor no olhar.
Me aproximei, sentindo cada gesto, cada presença dela ao meu redor.
— Pelo quê? — perguntei, com a voz baixa e cheia de emoção.
Isabella roçou os lábios nos meus:
— Por me mostrar que a vida é mais que sobreviver.
Isabella agora é livre, não precisa