ALESSANDRO
O hospital estava em um estado de caos absoluto. Alarmes, correria, vozes gritando — mas para mim, nada disso importava. Cada passo meu era calculado, cada ordem saía firme:
— Quero as imagens de todas as câmeras, agora! Quero cada entrada, cada corredor, cada porta — disse, minha voz cortando o tumulto. — Nada passa despercebido.
Ao meu lado, Donatella recebeu uma ligação. Antes mesmo que eu pudesse perguntar, ela colocou o telefone no viva-voz. A voz de Viktor ecoou pelo corredor, fria e calculista:
— Sua sagacidade ainda me surpreende, Donatella! Mas ainda quero minha filha…
O sangue gelou nas minhas veias. Instintivamente, olhei para Donatella. Mas o olhar dela me deu a confirmação que eu precisava: Isabella não estava com ele. Viktor ainda não havia encontrado minha filha.
— Intensifiquem as buscas em todo o hospital — ordenei aos meus homens, a voz dura, controlada. — Todos os andares, todas as salas, cada canto do necrotério. Quero encontrá-la, agora!
O rádio chia e