CAPITULO 13

ALESSANDRO

O hospital tem o mesmo cheiro de sempre — é o mesmo corredor, o mesmo eco frio dos meus passos.

Mas agora cada lembrança aqui me causa náusea.

Lembro do dia em que estive nesse lugar.

Meu pai suspeitava ou sentia que algo poderia acontecer, e eu… fiz o que ele pediu.

Guardei uma amostra, uma espécie de seguro para o nome D’Amato.

Um salvo-conduto genético — caso algo me acontecesse, a linhagem não morreria comigo.

Foi o último pedido de um Don pensando no futuro.

Mas nunca, nem nos meus piores delírios, imaginei que isso se voltaria contra mim.

Respiro fundo e entro pela recepção.

A mulher por trás do balcão me reconhece de imediato — o sorriso é ensaiado, cheio de intenções.

— “Boa tarde, senhor D’Amato. Em que posso ajudar?”

Minha voz sai firme, seca.

— “Levi trouxe uma garota aqui há algumas semanas. Quero os registros.”

Ela hesita por um segundo, depois tenta um sorriso atrevido.

— “Claro… o que o senhor quiser.”

A frase me causa repulsa.

Eu a ignoro, observando enquant
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