O sol mal havia surgido quando João abriu os olhos num quarto desconhecido. Seu corpo nu, a cabeça latejando. Ao lado dele, Valéria, também nua, fingia dormir.

João se levantou rapidamente, confuso, enojado. Tentou lembrar... mas havia um vazio. Não sabia se foi apenas bebida, se colocaram algo em sua taça — mas sabia que aquilo era uma cilada.

Valéria abriu os olhos, sorrindo com falsa inocência.

— Bom dia, amor.

João ficou em silêncio. Ela se levantou, enrolada num lençol, e deixou visivelmente o celular sobre a mesa. A tela mostrava claramente: fotos dos dois juntos, nus, na cama.

— Eu te disse, João... — ela sussurrou, se aproximando. — Você não sabe com quem Amanda está lidando. Mas agora... ela vai aprender.

João sentiu o sangue gelar. Não sabia o que era mais forte: a raiva, o arrependimento, ou o medo do que Amanda faria ao descobrir.

O restaurante estava iluminado com uma luz âmbar suave, refletindo nos olhos intensos de Amanda enquanto ela conversava com Bruno e representant