Amanda e João estavam deitados, os corpos ainda entrelaçados após uma noite intensa e íntima. O silêncio do quarto era confortável, como se o tempo tivesse desacelerado só para eles.
— Amanhã às 7h pegamos o jato — Amanda murmurou, passando os dedos pelo peito dele. — Já está tudo organizado. As escoltas, o ponto de recepção, os drones... tudo no esquema.
João a puxou para mais perto, tocando de leve o nariz dela com o dedo.
— Já estou com ciúmes do Bruno — disse, com um sorriso meio ciumento, meio brincalhão.
Amanda riu, mas seus olhos eram sérios.
— Ele é meu braço direito, não o esquerdo. O coração está aqui — disse, pousando a mão no peito de João.
Ele segurou a mão dela com força.
— Fica viva. Isso já me basta.
O céu estava limpo, o vento cortante.
João e José acompanharam Amanda até a pista. Bruno já aguardava próximo à escada da aeronave executiva, conferindo documentos e malas. Os seguranças estavam posicionados, atentos.
Amanda abraçou José com carinho discreto, e depois viro